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Velho 07-01-2009, 07:59
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Por Defeito BCE - Juros nos 2%

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Risco de deflação força novos cortes de juros por parte do BCE

O risco de deflação na Zona Euro vai ditar novas descidas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE) nos próximos meses. O objectivo é que a taxa de inflação se situe perto dos 2%, e, já em Dezembro, os dados relevaram que este patamar está em risco de não ser cumprido.

"Quaisquer riscos de a inflação se consolidar muito abaixo desse valor [2%] devem ser contidos preventivamente com descidas das taxas de juro", disse o Governador do Banco de Portugal, ontem, na conferência de imprensa de apresentação do Boletim Económico de Inverno. O Eurostat revelou de manhã que a inflação na Zona Euro abrandou para os 1,6%, um valor que corresponde ao nível mais baixo desde Outubro de 2006.

O BCE tem como meta um nível de inflação "abaixo, mas próximo de 2%" e os responsáveis não querem que a taxa de inflação desça "significativamente abaixo de 2%". Para contrariarem a tendência de alívio da taxa de inflação, os governadores do BCE deverão anunciar novas descidas de juros.

Os economistas acreditam que a autoridade monetária para a Zona Euro vai descer os juros em 50 pontos já na próxima semana, colocando o preço do dinheiro nos 2%, o que representa o valor mais baixo desde 2005, ano em que se iniciou o ciclo de subidas.
In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=347836]Jornal de Negócios[/url]


Este Sr. anda com tanto medo da Inflacção (ainda????) que vamos mesmo é entrar em Deflacção, e quando isso acontecer quero ver como a vai combater... É que à Inflacção é fácil subir juros, mas com a Deflacção o que fará? Pagar-nos para ter dinheiro? Acho que anda a brincar com o fogo... O Demónio da Deflacção aproxima-se...
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As razões do Sr. Trichet

J. Maria Brandão de Brito

A Reserva Federal norte-americana fez história no passado dia 16, ao colocar a sua taxa directora na vizinhança de 0%, numa derradeira tentativa de conter a espiral depressiva e deflacionista que se começa a desenhar nos EUA. Com o mesmo desiderato, o Banco do Japão reduziu a taxa de referência de 0,5% para 0,3% no mês passado, enquanto que o Banco de Inglaterra sinalizou recentemente a intenção de adoptar uma política de taxa de juro em torno de zero.

Em relação à área do euro, onde a recessão é já uma realidade e o grau de degradação económica começa a atingir proporções dramáticas, tem-se vindo a desenvolver a expectativa de que o Banco Central Europeu seguirá os passos dos seus homólogos americano, nipónico e britânico na convergência para taxas de juro nulas. Perante a intensificação da especulação de que tal poderia acontecer a breve trecho, o BCE tem vindo a terreiro, pela voz dos seus mais destacados membros, tentar dissipar essas expectativas. A questão que se coloca é a de saber porquê.

Numa entrevista recente, o Sr. Trichet diz "existir uma razão" para que o BCE esteja a contemplar não mais do que pequenas afinações na taxa refi, actualmente em 2,50%. Aparentemente, a relutância do BCE em reduzir as taxas directoras para zero decorre do risco da política monetária poder ficar "encurralada" numa situação de taxas de juro nominais excessivamente baixas, fenómeno que, no entanto, não parece preocupar sobremaneira os bancos centrais mais activistas. Mas a "razão" do Sr. Trichet pode não ser exactamente aquela que o próprio tem propalado. Com efeito, a demarcação do BCE da postura dos demais principais bancos centrais pode não advir de uma divergência doutrinal profunda, mas reflectir tão só diferenças na arquitectura institucional, que, no caso do BCE, restringem substancialmente o seu âmbito de acção.

É verdade que fixar as taxas directoras a níveis muito próximos de zero cria problemas às autoridades monetárias. Não só se esgota o potencial estimulador do principal instrumento de política monetária – a taxa directora –, como também se gera um conjunto de efeitos perversos a que genericamente se dá o nome de "armadilha da liquidez". Mas esta situação não implica necessariamente perda de eficácia da política monetária. As taxas directoras constituem, na prática, âncoras para as taxas de juro de muito curto prazo (tipicamente um dia). Acontece que as taxas realmente relevantes para a economia real, aquelas a que as empresas não-financeiras e as famílias se financiam, são as dos prazos mais alargados. Em tempos normais, existe uma relação quase mecânica entre as taxas muito curtas e as taxas mais longas, que, contudo, se enfraquece quando os mercados financeiros ficam disfuncionais, como é presentemente o caso. Desse modo, após colocar as taxas directoras em zero, um banco central só poderá continuar a estimular a economia se conseguir manipular as taxas de juro de médio e longo prazo através de mecanismos de política monetária não-convencionais. Foi precisamente com o intuito de reduzir as taxas de juro de médio e longo prazo de alguns segmentos-chave do mercado de crédito americano que a Reserva Federal accionou um programa de compra de títulos de dívida privada e se prepara para implementar outro de contornos idênticos, direccionado à dívida pública.

O problema do BCE é que a complexidade da estrutura institucional e política da União Económica e Monetária torna a implementação de tais mecanismos alternativos de política monetária muito difícil, ou mesmo impossível. Senão, vejamos. Ao planear um programa de compra de obrigações públicas e privadas semelhante ao da reserva Federal, o BCE esbarraria inevitavelmente em questões como: que dívida soberana comprar? A da Alemanha? A de França? Ou a de todos os Estados-membros? Que sectores privilegiar com a aquisição de dívida privada? Nos EUA foi dada prioridade ao mercado de crédito hipotecário, por aí residir o epicentro da crise. Mas na Europa, enquanto que há países onde tal curso de acção se adequaria perfeitamente, como a Espanha, a Irlanda, ou mesmo a França, existem outros, como a Alemanha, onde os recursos despendidos seriam considerados um desperdício.

De tudo isto decorre que, no caso do BCE, uma vez chegados a taxas nulas, a política monetária perde eficácia, ou, pelo menos, a capacidade de introduzir estímulo adicional. No actual contexto recessivo, isso transformaria o BCE num "player" irrelevante. É porventura esse o receio que o Sr. Trichet tem realmente em mente quando se refere aos perigos de se ficar "encurralado" em taxas de juro muito baixas.

Ocorre que, no caso vertente, o BCE dispõe de uma saída airosa. Apesar de manietado na sua capacidade de influenciar o curso dos acontecimentos, o BCE poderá manter as suas taxas directoras afastadas da barreira do zero e "cavalgar" a estratégia mais proactiva da Reserva Federal, sabendo de antemão que os efeitos de um eventual sucesso da "terapêutica" do Sr. Bernanke nos EUA rapidamente se estenderiam à Europa, legitimando, assim, a opção de inactividade do BCE. Em caso de insucesso, o Sr. Trichet poderá sempre reclamar: eu tinha-vos dito.
In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=347686]Jornal de Negócios[/url]


É a tal coisa, o medo de ficar desarmado com a arma dos juros talvez piore a situação, mas por outro lado talvez tenha razão em fazer o que faz com mais calma, se isto se aguentar assim, baixando de novo será uma arma eficar em vez de cortar tudo de uma vez, mas quem poderá saber, uma coisa é certa, ele sabe bem o que faz melhor que ninguém.
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