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Confiança dos alemães sobre pelo quinto mês consecutivo
O índice de confiança das empresas alemãs subiu pelo quinto mês consecutivo em Agosto para o seu nível mais alto desde Setembro de 2008, segundo um dos mais seguidos índices da maior economia europeia.
O índice do Ifo, o maior instituto económico da Alemanha, com sede em Munique, vem assim fortalecer as esperanças para a recuperação da economia europeia, com o índice de confiança a subir para os 90,5 pontos, contra 87,3 em Julho.
A subida supreendeu os analistas ouvidos pelo serviço de informação financeira Dow Jones Newswires, que esperavam um subida apenas para os 88,8 pontos.
"A economia alemã está a pouco e pouco a recuperar da sua descida", disse o presidente do Ifo, Hans-Werner Sinn.
A surpreendente forte subida representa o último de uma série de indicadores positivos da Alemanha, a qual saiu oficialmente da sua pior recessão em seis décadas com um crescimento de 0,3 por cento no segundo trimestre do ano.
In [url=http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/532601]Expresso[/url]
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Analistas da Schroeders revêem crescimento mundial em alta
A economia mundial vai contrair-se dois por cento este ano, crescendo acima de dois por cento em 2010, prevêem os analistas da Schroders, que revêem as previsões anteriores em cerca de um ponto percentual.
"Os dados acima do esperado no segundo trimestre, e a expectativa de que continuarão a melhorar no terceiro, levam-nos a rever em alta as previsões de crescimento para a economia mundial", refere a gestora de investimento Schroders, que afirma que, no conjunto dos 16 países que utilizam o euro, as notícias não vão ser tão animadoras: "À medida que os efeitos dos estímulos orçamentais se esbatem e o desemprego continua a aumentar, antevemos que a procura interna se retraia e que a actividade económica abrande no próximo ano".
O crescimento de 0,3% na Alemanha, França e Portugal apanhou de surpresa os economistas, que explicam a subida, nos casos alemão e francês, com "a melhoria das condições externas e os efeitos das políticas orçamentais".
"Esperamos que a recuperação continue a bom ritmo durante 2009, mas a previsão a médio prazo não é tão risonha. A subida do desemprego, o fraco crescimento dos salários e uma potencial retracção dos gastos dos consumidores vai provavelmente fazer com que a actividade económica abrande outra vez", diz a previsão da Schroeders.
A recuperação económica europeia sustentada não vai, assim, acontecer no próximo ano. Aliás, a estimativa é de uma "recessão em 2010" na Europa. O Banco Central Europeu deverá manter a actual política monetária de taxas de juro baixas, o que acarreta riscos devido à valorização do euro, que pode implicar uma quebra na quota de mercado das exportações europeia. "O segundo e talvez maior risco" é que os líderes europeus limitem os gastos públicos "demasiado cedo e façam com que o abrandamento que esperamos para 2010 se torne numa segunda recessão".
Do ponto de vista mundial, "o caminho da recuperação económica será mais em forma de W do que V", dizem os analistas.
"Na base [dos crescimentos das economias no segundo trimestre] está um novo ciclo nos inventários, com a saída da economia mundial da recessão, no segundo semestre, a ser alimentada pela produção industrial. As políticas orçamentais também deverão ajudar, mas a economia mundial ainda enfrentará dificuldades em 2010, o que vai colocar pressão nos gastos dos consumidores e nas vendas, o que vai dificultar a recuperação". Assim, a saída da crise tomará a forma de um W e não de um V, prevê a Schroders.
In [url=http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=20&id_news=122543&page=0]Diário Digital[/url]
Sinais da recuperação
