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Queda dos juros tem sido apoiada pelo Banco Central Europeu que esta quinta-feira voltou a baixar taxas
2009-01-16
ALEXANDRA FIGUEIRA
A descida continuada da inflação dá argumentos ao Banco Central Europeu para baixar a sua taxa directora e, com isso, influenciar novas quebras da Euribor. Quem ganha são as pessoas com empréstimos para a casa.
Ontem, a meio do mês, as Euribor a três e a seis meses continuavam a cair, numa longa linha descendente iniciada em Outubro, quando o Banco Central Europeu (BCE) começou uma série de intervenções no mercado bancário. Se o mês terminar com o mesmo nível de taxas verificado até agora (e tudo indica que até continuarão a descer), as pessoas cujo crédito à habitação seja revisto em Fevereiro, tendo por base as taxas de Janeiro, terão uma boa notícia.
Tanto na Euribor a três quanto a seis meses, as prestações mensais devem cair bem acima dos 200 euros, o que pode representar uma poupança de 95 mil euros no final de 35 anos de empréstimo (no caso de um crédito de 150 mil euros, com um "spread" de 1%).
Nós próximos meses, tudo indica que os juros continuarão a baixar, tanto que o Banco Central Europeu pode ainda cortar mais na sua taxa directora. Pode até chegar a 1,5% ou 1%, admite mesmo Jorge Santos, professor do ISEG. "Não há razões para que, na Europa, os juros cheguem ao nível dos Estados Unidos", onde a Reserva Federal (o banco central) cobra entre 0% e 0,25% de taxa directora. Por cá, diz o professor, a situação económica não é tão difícil, pelo que admite novas descidas por parte do BCE, mas não até aos 0%.
A ajudar está a taxa de inflação. Recorde-se que foi o forte aumento dos preços que levou o Banco Central Europeu a começar a subir a sua taxa directora, em 2005. Durante o Verão do ano passado, produtos como os combustíveis, os alimentos e metais como o cobre atingiram máximos históricos, mas a partir daí estes preços caíram a pique, levando a uma redução acelerada da inflação (ler em baixo). Sendo o controlo da inflação a prioridade do BCE, é de esperar que o abrandamento do crescimento de preços lhe dê mais margem de manobra para aliviar os juros.
Na Europa, e em Portugal também, o problema não é tanto o valor dos juros, mas sim a disponibilidade do dinheiro. "Vamos viver uma época de crédito difícil mas barato", acredita o economista Augusto Mateus.
O professor universitário Luís Campos e Cunha apoia a descida da taxa de referência do BCE, mas diz que "a queda dos juros não tem um impacto muito significativo na actividade económica, porque o problema não é do crédito ser caro; o problema é não existir crédito". O que só se resolve "com ampla oferta de liquidez, o que, aliás, o BCE tem feito", afirmou, por escrito, ao JN.
Também Jorge Santos pensa que a era do crédito fácil acabou. "Vai ser sempre mais difícil do que antes da crise porque os bancos vão ter mais cuidado". E espera que os empréstimos conseguidos pela Caixa Geral de Depósitos, Espírito Santo e Millennium com o apoio da garantia dada pelo Estado ajudem a desbloquear o estrangulamento a que a Banca sujeitou empresas e famílias.
In [url=http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1072532]Jornal de Notícias[/url]
Não sei bem que efeitos práticos estão a ter as famílias com empréstimos de 100.000€ mas já deve ser uma descida considerável desde o ano passado. Agora vamos a ver se desce mais a Euribor mas começa a chegar a níveis muito baixos, não será fácil descer muito mais se acreditarmos que isto vai tudo melhorar em breve...
Há aqui uma simulação de crédito, não sei se se aproxima das descidas que se tem visto na prática, ou se as condições são boas, mas talvez dê para acompanhar com o tempo, agora vai em 449€ por 100.000€ em 40 anos, por defeito: [url=http://bes-sec.bes.pt/simulacoes/stsimbes/ch/default.asp]Simulação de Crédito Rápida BES[/url]