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Executivo de Ângela Merkel diz que medidas de apoio à indústria são «suficientes»
O Governo alemão recusou esta terça-feira ajudar a Opel com 40 milhões de euros.
Este tinha sido o montante adicional ao programa de crédito do Banco Europeu de Investimentos (BEI) no valor de 40 mil milhões de euros, solicitado pela empresa ao Executivo liderado por Angela Merkel, através de uma carta.
O Governo recusou, por considerar que as medidas de apoio à indústria automóvel, aprovadas na passada semana, são «suficientes». Nesse pacote existem já estímulos ao consumo de automóveis, prevendo-se a abolição temporária do imposto de circulação na compra de veículos novos.
O programa deverá entrar em vigor no ano que vem, mas terá ainda de ser ratificado pelas duas câmaras legislativas (Bundestag e Bundesrat).
A Opel foi uma das empresas do sector automóvel a dar sinais de se ressentir da crise financeira e económica mundial. A empresa suspendeu a produção nas suas fábricas na Alemanha por duas semanas e, segundo a imprensa, está a preparar um programa de rescisões amigáveis.
In [url=http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1011867&div_id=3852]Agência Financeira[/url]
Mais uma pelas ruas da amargura. Por acaso tenho pena, esta empresa tem muita história e faz bons carros. Espero que sobreviva bem à crise.
A chanceler Angela Merkel admitiu, esta segunda-feira, a hipótese de o governo alemão ajudar a Opel, nomeadamente através de uma fiança, mas só se os meios disponibilizados ficarem na Alemanha.
Uma fiança «garantiria a liquidez da Opel a médio prazo, mas ainda não estamos em condições de decidir se é mesmo necessária, porque isso depende da evolução da situação nos Estados Unidos da América», disse, após uma reunião com responsáveis da Opel, ameaçada pela falência da casa-mãe, a norte-americana General Motors.
O governo alemão adoptará uma atitude «construtiva» face aos problemas do construtor automóvel, que emprega 26 mil pessoas nas suas quatro fábricas na Alemanha.
Angela Merkel considerou a conversa com os responsáveis da Opel, que advogaram uma fiança do governo para garantir a liquidez da empresa, «muito construtiva e positiva». No entanto, advertiu que se o Executivo aceder ao pedido, os meios terão de reverter apenas a favor da Opel alemã, e não da General Motors.
A dirigente democrata-cristã sublinhou ainda que a Opel é um caso especial, garantindo que outros ramos de actividade ainda não se dirigiram ao governo alemão com pedidos idênticos.
In [url=http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1045817]TSF[/url]
Felizmente, pois a Opel é uma marca com grande história e seria uma pena vê-la cair. As coisas correm bem.
Governo alemão recusa ajuda à Opel
