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Hong Kong considerada economia mais livre do mundo
A Região Administrativa Especial de Hong Kong foi considerada pela Fundação americana "Heritage" e pela 15.ª vez consecutiva como a economia mais livre do mundo. Nos lugares mais baixos da lista da fundação americana surgem a Coreia do Norte e o Zimbabué.
A lista anual da fundação, que mede o empenho de uma jurisdição na construção de um mercado livre, colocou Hong Kong no topo da lista de 179 economias de todo o mundo, seguida pela rival asiática Singapura, Austrália, Irlanda e Nova Zelândia.
A antiga colónia britânica conquistou 90 pontos numa escala de zero a 100, mais 0,3 pontos do que em 2008 que reflectem melhorias ligeiras na política fiscal e na liberdade de negócios.
Os Estados Unidos caíram uma posição para sexto lugar devido ao aumento dos impostos e das despesas governamentais na percentagem do Produto Interno Bruto, referiu Terry Miller, um dos autores do relatório no Wall Street Journal.
A economia de Hong Kong é, no entanto, frequentemente criticada por estar dominada por um pequeno grupo de famílias que controlam monopólios, os preços e bloqueiam o acesso ao mercado dos concorrentes.
Na mesma lista, Portugal aparece no lugar 53 com 64,9 pontos, mais um do que no ano anterior por melhorias registadas em cinco dos dez critérios de avaliação que analisam, entre outros, a liberdade de negócios, comércio, fiscal, monetária, de investimento e financeira.
Portugal surge ainda no 25.º lugar da lista de 43 países avaliados na região europeia e a pontuação portuguesa é superior à média mundial.
A Fundação Heritage considerou a Coreia do Norte como a economia mundial mais restrita, seguida do Zimbabué, Cuba, Birmânia e Eritreia.
O Zimbabué foi a economia que mais pontos perdeu na escala de 0 a 100 definida pela fundação, seguida da Venezuela, "castigada" pelo controlo de preços, desvalorização da moeda e nacionalismo de várias empresas.
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In [url=http://www.jornaldocredito.pt/portal/index.php?id=31226]Jornal do Crédito[/url]
Como defensor de vários conceitos minarquistas que sou, como venho dizendo por vezes que deveríamos ter uma sociedade para os lados da Minarquia, uma mistura do que temos agora com uma Minarquia, teria de colocar esta notícia.
Hong Kong é o país do mundo que se aproxima mais do Minarquismo, tem a segunda carga tributária mais baixa do mundo, praticamente não existem impostos sobre importações e exportações, e tem a melhor protecção de propriedade privada do mundo segundo alguns, e esteve 99 anos administrada sob a forma de Minarquia, sob o conceito Minarquista, período em que se tornou uma ilha riquíssima, e devido a esse sucesso a República Popular da China acabou por lhes dar um status autónomo.
Minarquia? Simples, adaptado à nossa realidade, imaginem mandarmos todos aqueles deputados para casa, que estão lá a mais e todos aqueles cargos políticos malucos desnecessários, e acabarmos com tribunais limitados aos públicos e termos vários arbitrários privados, execução da lei mais rápida, menos corrupção, menos políticos, menos máquina fiscal, menos funcionários públicos, menos tudo.
O poder estar o mais próximo possível do povo, e o mais espalhado possível, em vez de estar centrado numa só pessoa praticamente, no nosso PM. Qual seria o efeito disto? Por muito incrível que pareça a redução dos nossos impostos em talvez 90%.
Pagaríamos muito menos impostos, ficaríamos com muito mais do que ganharmos, etc. Estou a fazer um resumo apressado para dar uma ideia rápida mas o conceito é bem mais complexo do que isto, foi apenas um exemplo.
Os USA viveram uns 200 anos sob este tipo de sociedade e sobreviveram bem dessa forma.
Por vezes acho que devíamos ter, nem que seja algo entre o que temos agora, e o Minarquismo, conceito que defende sobretudo a ideia de Estado Reduzido, basicamente, acabarmos o mais possível com o Estado, e deixarmos de estar a alimentar tanta gente que vive à nossa custa sem melhorar o país, ou pior, a piorar o país.
Bem nunca estaremos assim mas fica a notícia na mesma.