O BPI foi o vencedor da sondagem semanal. Depois dos recentes desenvolvimentos fui forçado a, pelo menos, dar algum benefício da dúvida a este interessante banco. Para dizer a verdade ainda não estou totalmente convencido, não o suficiente para abrir desde já uma posição longa, mas um pouco mais do que anteriormente.
No curto/médio prazo o BPI parece ter dado um pontapé na correcção, tendo subido 20% no espaço de duas semanas. Isso fez com que quebrasse a resistência dos 1,04 e caminhasse para a actual (e mais importante) zona de resistência que culmina nos 1,14. Ao fazê-lo parece ter invertido o padrão de mínimos relativos consecutivamente inferiores, desenhando inclusivé uma LTa de curto/médio prazo que servirá pelo menos para nos guiar daqui em diante.
Se olharmos para as duas últimas semanas de negociação vemos que se tem estado a gerar uma divergência bullish nos volumes, característica das consolidações. Pelo aspecto, e apesar de não ter havido ainda uma quebra confirmatória, parece estar a formar-se um pennant. A activar-se teria como projecção a zona dos 1,3, precisamente o ponto de maior resistência.
Mas para que tal aconteça teremos de ter previamente uma quebra em alta, e o PSI pode não ajudar nessa tarefa. O actual movimento global do índice vai esticado, está em cima de uma zona de forte resistência e por isso é esperada uma correcção para breve.
A haver um reteste à LT agora formada será de arriscar uma entrada, tal como se o padrão de consolidação se confirmar. Entrar neste momento, e apesar do potencial de subida de 20% vs. o potencial de descida de 10%, será precipitado. O ponto de decisão está tão próximo que é preferível esperar um pouco mais.