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Retalho. Desde Maio de 1999 que a empresa não valia tanto em bolsa
A história recente da Jerónimo Martins (JM) é uma história de números: uma subida de 40% das acções desde o final de Maio (contra a de apenas 1% do PSI-20 no mesmo período); um crescimento de 55,5% dos lucros semestrais (muito acima do esperado pelos analistas); um ganho de 1200 milhões de euros no valor bolsista da empresa em apenas seis semanas. Um caso raro de sucesso na Bolsa de Lisboa, onde a generalidade das cotadas está ainda a braços com os efeitos de uma grave crise financeira e económica.
Como se explica, então, este desempenho tão positivo da retalhista em bolsa, que reflecte, no fundo, os dados sólidos da sua actividade? Numa palavra: Polónia. Nas contas semestrais - que deixaram os analistas do BPI "espantados" - a rede polaca de supermercados Biedronka (que significa "joaninha") representou metade da facturação do grupo. Entre Janeiro e Junho, as vendas da JM subiram 30% para os 3,17 mil milhões de euros, dos quais 1,6 mil milhões vieram da Polónia (+52%). Em Portugal, os supermercados Pingo Doce (+13%) e Feira Nova (+4%) também cresceram, aparentemente imunes à quebra dos rendimentos disponíveis das famílias devido ao aumento dos custos do crédito, alimentos e bens energéticos.
Mas é a actividade na Polónia que está a fazer a diferença, uma economia emergente que não sente ainda os efeitos da crise económica dos países desenvolvidos.
O optimismo da própria administração, presidida por Luís Palha, também ajuda. A empresa revelou, recentemente, que a sua meta agora é chegar a uma facturação de sete mil milhões de euros, mais do dobro das vendas actuais. Esta meta convenceu a comunidade de analistas, que reviram em alta a avaliação da empresa. Na sexta-feira, as acções fecharam a valer 5,94 euros, cerca de 10% abaixo da avaliação média dos peritos.|
In [URL=http://dn.sapo.pt/2008/08/17/economia/jeronimo_martins_disparou_40_apenas_.html]DN[/URL]