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Finanças
Crise financeira
Bancos centrais da Bélgica e Holanda discutem recuperação da Fortis
Instituição financeira é parceira do BCP nos seguros
Os bancos centrais da Bélgica e da Holanda e os reguladores estão este domingo a discutir medidas de recuperação de confiança na Fortis, parceira do Millennium BCP no sector dos seguros que desvalorizou 35 por cento na bolsa de Bruxelas esta semana.
«Estamos a trabalhar no fortalecimento da confiança do mercado na Fortis», afirmou Hein Lannoy, porta-voz do regulador financeiro belga, a CBFA, sem adiantar mais pormenores, citado pela «Lusa».
A Fortis, sedeada em Amesterdão e Bruxelas, necessita actualmente de mais capital, depois de gastar 24 mil milhões de euros no banco ABN Amro Holding NV, no ano passado.
As acções da empresa desvalorizaram 20% há dois dias atrás, quando a companhia escolheu Filip Dierckx para substituir Herman Verwilst como director-executivo. Desde o ínicio do ano já desvalorizou 67%.
A Fortis é parceira do BCP no segmento de seguros, controlando em conjunto o Millenium BCP Fortis Grupo Segurador, companhia que detém várias seguradoras, designadamente a Ocidental Vida, a Ocidental Seguros, a Pensões GERE e Médis.
Aquela holding é detida em 51% pela Fortis e 49% pelo BCP.
AF
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"Em questões de ciência, a autoridade de um milhar de pessoas não vale a razão humilde de um único indivíduo."
Galileu
Devo acrescentar que as dificuldades sentidas por este banco vão arrastar a cot do BCP, dada a parceria na área seguradora, exemplo Ocidental seguros e Médis..
Aguardemos..
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Galileu
Nacionalização parcial
Bélgica, Holanda e Luxemburgo injectam 11,2 mil milhões no Fortis
A Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo decidiram salvar o Fortis, injectando 11,2 mil milhões de euros no capital do banco com presença nestes três países, numa operação que se traduz numa "nacionalização parcial".
A Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo decidiram salvar o Fortis, injectando 11,2 mil milhões de euros no capital do banco com presença nestes três países, numa operação que se traduz numa “nacionalização parcial”.
A notícia foi avançada pelo primeiro-ministro belga, Yves Leterme, sendo que a iniciativa visa salvar o Fortis das dificuldades de financiamento que assolavam o banco e que provocaram fortes perdas das acções em bolsa: 20% na última sessão e mais de 70% em 2008.
O Fortis terá que alienar a sua posição no ABN Amro, adquirida no ano passado, enquanto estes três países ficarão com uma posição de 49% no capital das unidades locais do Fortis.
A solução encontrada, que foi conhecida depois de reuniões de alto nível entre os responsáveis dos Governos e dos bancos centrais da Bélgica e Holanda, visa também restaurar a confiança dos investidores, que temiam o colapso do Fortis.
Esta é a segunda intervenção estatal em bancos europeus este fim-de-semana. Ontem o Reino Unido avançou para a nacionalização do Bradford & Bingley.
JN
JN
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Galileu
BCP diz que "há interessados" na parceria do Fortis
"Há muito interessados, uns mais óbvios outros menos óbvios," em substituir o Fortis como parceiro do BCP nos seguros, garantiu ontem Nelson Machado, administrador do banco com o pelouro do negócio segurador, ao Negócios.
Maria João Gago
"Há muito interessados, uns mais óbvios outros menos óbvios," em substituir o Fortis como parceiro do BCP nos seguros, garantiu ontem Nelson Machado, administrador do banco com o pelouro do negócio segurador, ao Negócios.
Daí que a administração do banco nacional se afirme "tranquila" face "à especulação" de que o grupo belga-holandês - que controla 51% da "holding" que possui as companhias Ocidental, Ocidental Vida, Médis e Pensõesgere - está a enfrentar dificuldades de solidez.
Independentemente de o Fortis ser capaz de resolver os seus problemas e conseguir passar essa mensagem para o mercado, Nelson Machado assegura que o que se passa no banco belga-holandês "não põe em causa a situação dos clientes e dos trabalhadores" das seguradoras portuguesas. Isto porque as companhias "têm uma boa situação, a sua margem de solvência é de 170%".
JN
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Galileu
Fortis
