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As situação continua a ficar negra para os bancos, incluindo os Portugueses:
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Crédito. Há cada vez mais portugueses a entrar em litígio com a banca. O malparado no crédito à habitação e ao consumo subiu 26,5% entre Agosto do ano passado e o mesmo mês deste ano. Nas empresas, o incumprimento aumentou 36,8% e já representa 2,2% do total dos empréstimos concedidos. Construtores estão a falhar os pagamentos à banca
Pelo menos 23 mil famílias portuguesas com empréstimos à compra de casa deixaram de ter as contas em dia com a banca. Nos primeiros oito meses do ano o total dos empréstimos hipotecários em falta atingiu os 1,51 mil milhões euros, um aumento (em termos absolutos) de 23,7% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados ontem divulgados pelo Banco de Portugal. É no crédito ao consumo que se verificam maiores níveis de incumprimento. Até Agosto último, o colapso das famílias com os empréstimos - que significam 4,6% do total dos créditos concedidos, contra os 3,3% em 2007 - aumentou, em termos absolutos, 69,8%, em comparação com o total do mesmo mês do ano passado. Apesar deste cifrões, nem por isso, pelo menos até Agosto, a banca retirou o pé do acelerador dos empréstimos. É que os créditos aumentaram 23,7%, o que parece contrariar afirmações dos banqueiros relativas a um cenário de forte aperto nas condições na concessão de crédito. Em rigor, o endividamento financeiro das famílias deverá ser muito maior, já que nesta contabilidade não entram os empréstimos concedidos ao telefone por instituições parabancárias, bem como o "calote" nos leasing ou em ALD, de equipamentos ou carros ou no velho costume dos cheques pré-datados.
Para os portugueses - por factores culturais e sociais, para além da maior flexibilidade oferecida pela banca - a renda da casa é a última dívida a desrespeitar. Por isso, num cenário de dificuldades com a bolsa doméstica, se explica a explosão no incumprimento com o crédito ao consumo. Acresce que este tipo de empréstimos não, está, muitas vezes, associado a garantias reais, o que deixa os incumpridores a salvo de penhoras bancárias, pelo menos no curto prazo.
O total do "mal parado" na banca, em empréstimos à habitação e ao consumo, aumentou 26,5% entre Agosto do ano passado e o mesmo mês deste ano. Neste capítulo, não é possível apurar quantas famílias estão em posição devedora, mas a banca está a "arder" nos balanços com 2,8 mil milhões de euros, 2,1% do total dos empréstimos concedidos. Ao contrário do que se esperava, nem os subsídios de férias parecem terem sido usados para apagar dívidas vencidas.
O endividamento médio dos portugueses junto da banca ultrapassa em 29% o rendimento médio anual disponível (salários e rendas, descontado os impostos), de acordo com dados do banco central. Ou seja, o salário de um ano já não paga o acumulado em empréstimos.
A acumulação de dívidas pode constituir um travão ao crescimento da economia portuguesa - bem como ao crescimento dos empréstimos - já que as famílias mostram pouca propensão a aumentar os gastos. São os efeitos directos do crescimento da factura com os juros, aumento do desemprego e inflação que corrói ganhos salariais. Em Junho último, num relatório sobre a economia portuguesa, o Banco de Portugal admitia que o endividamento podia "estar a constituir uma restrição activa para a evolução do consumo privado e do investimento residencial".
[url=http://dn.sapo.pt/2008/10/22/economia/23_familias_nao_pagam_credito_casa.html]Diário de Notícias[/url]
Outra:
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FMI alerta para risco de mais colapsos na banca europeia
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta para a possibilidade de a crise financeira global fazer mais baixas entre as instituições bancárias da Europa e mostra-se preparado para intervir em vários sistemas financeiros do Mundo. Estados Unidos, Japão e França dilataram esta terça-feira os remédios para os efeitos do abalo.
tamanho da letra ajuda áudio enviar artigo imprimir Os bancos europeus permanecem asfixiados por uma pressão severa, a braços com uma discrepância entre os níveis de dívida e os respectivos activos. O diagnóstico consta das previsões do FMI para a Europa, conhecidas esta terça-feira.
De acordo com a organização, o processo de recapitalização das instituições deverá agora “desacelerar”, uma vez que os investidores mais abonados estão menos interessados no sector bancário. Ademais os programas de resgate desencadeados pelos governos, acrescenta o FMI, deverão ter um impacto menos favorável entre os bancos europeus, por comparação com os congéneres norte-americanos.
Uma crise de grandes proporções na banca europeia é “improvável”, ressalva o FMI. Mas as dificuldades estão ainda longe de um epílogo, à medida que os custos do crédito aumentam.
“Mais bancos poderão falhar, como sugerem as elevadas previsões de risco e as dúvidas do mercado sobre a viabilidade dos modelos de negócio”, sustenta a organização.
Numa altura em que os governos da União Europeia já aplicaram milhares de milhões de euros em programas destinados a restaurar a confiança no sector financeiro, sob a forma de fundos de garantia ou injecções de capital, o FMI repete o apelo no sentido de “um compromisso decisivo para uma acção concertada e coordenada que alivie a pressão”.
No plano das estimativas para a economia da Zona Euro, o FMI aponta para uma taxa de crescimento de 0,2 por cento. E reserva um cenário de estagnação para a Alemanha, a maior economia do bloco da moeda única.
FMI preparado para intervir
O Paquistão deverá ser o próximo país a recorrer a um pacote de resgate do Fundo Monetário Internacional. Isto apesar de Islamabad garantir que essa será sempre uma solução a adoptar em último recurso.
“Para já, não precisamos de mais de 10 a 15 mil milhões de dólares”, adiantou um conselheiro do Governo paquistanês em entrevista à estação televisiva Dawn News.
Também a Islândia, que se encontra à beira da bancarrota, continua a ponderar a possibilidade de recorrer ao FMI.
Mais perto de fechar as negociações com a organização está o Governo ucraniano, que pretende contrair um empréstimo de 14 mil milhões de dólares.
Estados Unidos, França e Japão lançam novas medidas de resgate
No dia em que o FMI lançou novo apelo à concertação internacional, os poderes públicos de Estados Unidos, França e Japão acrescentaram mais ingredientes às respectivas receitas de resposta aos reflexos da crise.
Em França, as acções do sector bancário sofreram um impulso acentuado depois de o Governo de François Fillon ter anunciado a injecção de mais 10,5 mil milhões de euros em seis bancos do país.
No Japão, o ministro da Economia, Kaoru Yosano, garantiu esta terça-feira que as maiores instituições bancárias do país podem contar, se necessário, com fundos públicos.
Por sua vez, a Reserva Federal dos Estados Unidos anunciou que irá começar a comprar dívidas comerciais de fundos mútuos. Estes fundos, sobretudo aqueles que operam com numerário dos depositantes, enfrentam uma pressão crescente em resultado do aumento dos levantamentos.
Perante uma quase ausência de acesso ao crédito rápido, por parte de empresas que dependem desses financiamentos para as suas operações diárias, a autoridade monetária norte-americana decidiu actuar.
“Os mercados de dívida comercial a curto prazo viram-se submetidos a pressões consideráveis nas últimas semanas, à medida que os fundos mútuos de depósitos em dinheiro encontraram dificuldades para vender activos, a fim de satisfazerem os pedidos de resgate”, assinala a Reserva Federal.
A Fed planeia adquirir uma gama alargada de dívida comercial, de forma a melhorar as condições de crédito – não apenas entre instituições financeiras, mas também a empresas e consumidores.
Responsáveis da Reserva Federal, citados pelas agências internacionais, indicaram que o tecto do novo pacote poderá ascender a 540 mil milhões de dólares.
In [url=http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=369202&visual=26]RTP[/url]
Pessoas a não pagar, bancos a piorar, etc... Já se sabe.
Parece não haver maneira de ver a ecónomia melhorar, isto a curto-médio prazo digo, pois ontem eram os bancos a falir, hoje são os governos a pedir ao BCE e a individarem-se cada vez mais e amanhã o que será falência de países?
Realmente Crash, acho que isto ainda não atingiu o fundo..por isso preparem-se para mais quedas..só não sei quando!
Parece não haver maneira de ver a ecónomia melhorar, isto a curto-médio prazo digo, pois ontem eram os bancos a falir, hoje são os governos a pedir ao BCE e a individarem-se cada vez mais e amanhã o que será falência de países?
Realmente Crash, acho que isto ainda não atingiu o fundo..por isso preparem-se para mais quedas..só não sei quando!
Abraço
Eu também não sei quando tocará o fundo, mas uma coisa é certa, apesar das medidas que tomam, duvido que se mantenha nestes níveis em vez de cair mais, e que fique tão acima do crash dos anos 30.
É uma questão do tempo a meu ver até voltarmos às quedas. Agora na mais optimista das minhas hipóteses, lateralizar e não subir e não cair muito, mas eu acho mesmo que vai é cair tudo, continuo na mesma como sempre estive.