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Perdas dos fundos pagavam aeroporto e as novas estradas
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Perdas dos fundos pagavam aeroporto e as novas estradas
Dez mil milhões de euros é o valor perdido pelos fundos mobiliários, em 2008, devido à fuga dos investidores e à queda para metade da Bolsa
00h00m ALEXANDRA FIGUEIRA
Num ano, os fundos mobiliários perderam quase dez mil milhões de euros, perto de metade do seu valor em Janeiro. Seria o suficiente para pagar o novo aeroporto em Alcochete e as concessões de estradas previstas.
A quebra para quase metade (44%) da quantia gerida pelos fundos mobiliários justifica-se por duas razões. Primeiro, o próximo valor dos activos subjacentes (sobretudo acções, obrigações e moeda) caiu durante todo o ano de 2008. A Bolsa portuguesa, por exemplo, perdeu metade do seu valor nos doze meses, num reflexo da crise económica que se abateu sobre o Mundo nos últimos anos e do terramoto nos mercados financeiros iniciado há já um ano e meio, no mercado de habitação de alto risco nos Estados Unidos. Em segundo lugar, os investidores estão a fugir do mercado de valores mobiliários e resgataram (levantaram) muito mais dinheiro do que o subscrito (depositado).
Nas contas finais do ano, vê-se que foram resgatados mais de 19 mil milhões de euros, quase o dobro dos 10,5 mil milhões subscritos. Em consequência, o valor sob gestão por estas entidades caiu para quase metade, de 24 para 14 mil milhões de euros, de acordo com os dados ontem revelados pela APFIPP, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios.
Apesar da forte queda registada no ano passado, o pico da fuga aos fundos registou-se nos meses de Setembro e Outubro, quando a crise financeira atingiu o pico, na sequência da falência do banco americano Lehman Brothers. Logo em Novembro, recuperou significativamente, para em Dezembro regressar aos valores registados no resto do ano.
Os fundos especiais de investimento, que não garantem o capital investido e são, por isso, de maior risco, foram o único a ter mais subscrições do que resgates. Todos os outros perderam dinheiro durante o ano passado, incluindo os Poupança Reforma (que caíram 43,5%) e os Poupança Acções (64,7%), estes últimos menos usados desde que perderam os benefícios fiscais. Ou seja, em Dezembro do ano passado, geriam menos dinheiro do que em Janeiro.
A Caixagest, do grupo Caixa Geral de Depósitos, continua a ser o fundo com maior volume de dinheiro sob gestão. Sozinha movimenta 3,6 mil milhões de euros, mas durante 2008 viu muitos dos seus clientes desaparecer. Em segundo lugar, vem a Esaf, do grupo Espírito Santo, que, em simultâneo, foi a que conseguiu o maior valor de subscrições líquidas (as subscrições menos os resgates). Já o fundo Santander foi o que mais negócio perdeu no ano.
In [url=http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1069789]Jornal de Notícias[/url]
É o preço a pagar pelos analistas que andaram na TV a influenciar o povo a não vender, e até comprar, dizendo que "agora é que é bom para comprar que está barato" em pleno Verão antes das grandes quebras...
Tanto dinheiro perdido de forma tão escusada, quando praticamente todos os que estariam atentos, como até por aqui se falava, sabiam que as quedas maiores e abruptas estariam para vir.
É uma pena esse dinheiro não ter ido para o Estado, assim já teríamos poupado alguns tostões nas obras públicas dos próximos anos.
"Os fundos especiais de investimento, que não garantem o capital investido e são, por isso, de maior risco, foram o único a ter mais subscrições do que resgates. Todos os outros perderam dinheiro durante o ano passado"
Crashh, acho muiiiito curioso isto e não sei como explicar. Então as pessoas dão preferência a ter dinheiro em fundos que não garantem o capital?
Confesso que esta não entendo.
Abraço.
"Os fundos especiais de investimento, que não garantem o capital investido e são, por isso, de maior risco, foram o único a ter mais subscrições do que resgates. Todos os outros perderam dinheiro durante o ano passado"
Crashh, acho muiiiito curioso isto e não sei como explicar. Então as pessoas dão preferência a ter dinheiro em fundos que não garantem o capital?
Confesso que esta não entendo.
Abraço.
Sim é meio estranho mas acho que isso deve ter a ver com as pessoas que subscrevem os fundos, os mais "pobres", aquelas pessoas que realmente precisam do dinheiro para sobreviver, devem ter subscrito os que garantem o capital, ganham menos, mas não se podem dar ao luxo de perder o seu dinheirito, e talvez sejam eles que face às dificuldades levantem o dinheiro em tempos de crise, os outros com risco, devem ser aqueles que realmente não precisam do dinheiro tanto para sobreviver, e por isso se dão ao luxo de perder algum se preciso, de arriscar para tentar ter mais valias, e mesmo em tempos de crise não sentem necessidade de o levantar.
Acho que deve ser mesmo por isto, deve ter a ver com quem subscreve, o tipo de classes que subscrevem os títulos, que achas disto? Mas é só uma opinião.
Gostaria de saber, se é um bom momento para investir, nas ações da Galp Erergia?
Boa noite Iscoitinho ,
Se for possível, dá uma vista de olhos na área de Análise Técnica no tópico de AT da Galp.
Na minha opinião antes de entrar num título é melhor estudá-lo e estabelecer uma estratégia. Este mercado é muito relativo pode ser ou não ser um bom momento de entrada, embora, por vezes, existam indicadores técnicos com um elevado índice de rigor com boa percentagem de sucesso mas... nesta área não existem certezas.