Última Hora:          Para mais notícias, clique aqui.

Área de Acesso
       
       
Lembrar Sempre 
(Login BolsaPT & Canal Forex)


Bem vindo ao Bolsa PT - Inside Forum & Portal de Bolsa.
Bem vindos ao Fórum do Portal BolsaPT! Inscrevam-se e participem na nossa comunidade, poderão pedir opiniões e Análises Técnicas às vossas acções, colocar dúvidas, aprender, partilhar ideias, ajudar outros, etc. Além das cotações, gráficos, análise técnica interactiva, históricos, terão simulação de carteiras, alarmes, e muito mais virá no futuro. Lembre-se que se pode logar com o seu login CanalForex!


Fórum Geral Fórum dedicado a assuntos da nossa Bolsa de Valores em Geral, as vossas carteiras, rumores nas salas de mercados, dúvidas sobre Bolsa e investimentos.

Responder
 
Opções
  #1  
Velho 14-08-2008, 23:08
Avatar de Mcmad
Mcmad Mcmad encontra-se desligado
Moderador
 
About:
Data de Adesão: Jul 2008
Mensagens: 149
Por Defeito Estados Unidos e Rússia estão no limiar de nova guerra fria

Citar:
Portugal e Mundo

Escreve imprensa russa

Estados Unidos e Rússia estão no limiar de nova guerra fria

Devido ao conflito entre a Geórgia e a Ossétia do SulA imprensa russa desta quinta-feira escreve que o Ocidente pretende castigar a Rússia pela ingerência no conflito entre a Georgia e a Ossétia do Sul.
Segundo os jornais da manhã, citados pela agência «Lusa», os Estados Unidos tentarão isolar internacionalmente a Rússia, o que poderá originar uma nova guerra fria.
«Entre Washington e Moscovo começou de facto uma guerra fria. O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, deu uma resposta dura a George Bush e, como resposta, a Casa Branca ameaça a Rússia com o isolamento internacional e o início da exclusão do país de organizações internacionais», escreve o diário electrónico gazeta.ru.
Este jornal considera que se trata da maior crise nas relações entre a Rússia e o Ocidente depois da crise da Jugoslávia, quando os países da NATO bombardearam esse país dos Balcãs.
O Nezavissimaia gazeta, no artigo «Washington tenta castigar Moscovo», escreve que «a primeira sanção contra a Rússia foi a suspensão da participação dos países da NATO nas manobras conjuntas com a Rússia no Mar do Japão».
«Além disso, pretendem anular o convite à Rússia para participar nas próximas manobras navais no Mar Negro», acrescenta o diário.
«Os Estados Unidos enviaram para a Geórgia um avião militar S-17 com ajuda humanitária... Bush anunciou que Washington irá prestar ajuda a Tbilissi, para onde já enviou Condolizza Rice. A sua tarefa é levantar o mundo livro em defesa da Geórgia», considera o diário Kommersant.
O jornal «Novie Izvestia» chama a atenção para o facto de a Europa do Leste ter também manifestado solidariedade com a Geórgia.
«Os presidentes da Ucrânia, Polónia, Lituânia, Estónia e o primeiro-ministro da Letónia chegaram a Moscovo para prestar ajuda moral ao povo georgiano e a Mikhail Saakachvili», escreve o diário.
Os órgãos de informação russos consideram que o conflito na Ossétia do Sul fechou as portas da Organização Mundial do Comércio, mas fontes do Ministério da Economia da Rússia disseram ao Nezavissimaia Gazeta que «não acreditam na seriedade dessas ameaças».
AF
__________________
"Em questões de ciência, a autoridade de um milhar de pessoas não vale a razão humilde de um único indivíduo."
Galileu
Responder com Quote
  #2  
Velho 15-08-2008, 00:28
Avatar de Crashh
Crashh Crashh encontra-se desligado
Just myself
 
About:
Data de Adesão: Jul 2007
Mensagens: 1.045
Por Defeito

Eu vou ser sincero, estou plentamente do lado da Rússia. Porquê?

Vejamos:

Por causa de uns 2 soldados apenas, Israel quase que destruiu grande parte do Líbano e invadiu-o, no caso do Kosovo, por muito menos, o que fez Clinton? A Jugoslávia foi toda bombardeada. O Saddam atacou Curdos e Shiitas etc, foi destruído e deixado nas trevas.

Agora vem o presidente da Geogia, amigo do Bush, decide atacar no início dos Jogos Olímpicos, na esperança que o mundo não visse por estar de olho nos Jogos, e decide praticar Genocídio contra a população russa na Ossétia do Sul.

Isso dá aos Russos TODO o direito de fazer o mesmo que os USA e outros países como Israel têm feito em resposta a actos muito mais brandos de outros países. Vladimir Putin avisou que estaria a ser cometido Genocídio, é algo bem grave, e os Georgianos deviam ter vergonha na cara pelo ataque à traição feito há uns dias de surpresa. Deixaram um rasto de matanças e horror na Ossétia do Sul que leva os habitantes de lá desejarem muito mal aos USA por estarem a apoiar os Georgianos e desejam que os Russos lá continuem muito tempo.

Os habitantes da Ossétia do Sul são essencialmente russos, e já estão a funcionar como um país independente há bastante tempo, reconhecidos pela Rússia etc, apenas não reconhecidos pelo mundo ainda, se formos ao Google Earth ainda vemos aquilo como parte da Georgia. Mas isso não dá direito à Georgia de invadir aquilo e destruir tudo o que pode.


Ao mesmo tempo, correu como Putin queria, não digo que ele não tenha ficado contente de intervir lá, desde que a Georgia se tornou independente, que se tem deixado atrair cada vez mais pelos dólares americanos e pelos planos relativos ao petróleo, que é um factor estratégico importante desta guerra no fundo, as suas instalações de transporte e refinarias de gás que mantêm 80% da Europa aquecida no inverno, pelo que ouvi dizer o Putin até aproveitou e atacou certos alvos que lhe davam jeito mas o importante é as pessoas que estavam a ser chacinadas terem sido salvas.

Foi simples, os Georgianos fizeram amizades com a Europa com o petróleo, têm amizades com o Bush, e com a distracção dos Jogos Olímpicos, aproveitaram-se para chacinar o povo da Ossétia do Sul, e a meu ver, devia o seu líder ser julgado por crimes contra a humanidade, e não percebo o que é que o distingue do Sadam Hussein, Radovan Karadzic, e tantos outros?

Porque é que ele pode matar pessoas à vontade para ocupar um território?

PS: Repararam a povoação da Ossétia do Sul, agradecidos pela chegada dos Russos, e a mandar vir com os Estados Unidos por ouvirem dizer que os USA apoiavam a Georgia?

Acho super triste o que os Estados Unidos andem a aproveitar-se disto para mandar abaixo a Rússia, e quanto à Europa, acho que apesar de tudo até se safam pois não estão a atacar directamente a Rússia mas sim tentar chegar a um acordo e tal, mas acho triste o que os USA andam a fazer.

E por isto e muitas outras coisas, eu neste momento, apoio a 100% a estadia da Rússia lá. E quanto ao isolamento da Rússia, todos sabemos o poderio que aquele país sempre teve ao longo da História, acho que eles não precisam assim tanto do resto do mundo como o resto do mundo gosta de pensar que precisa, só teremos a perder se isolarmos a Rússia só porque ela evitou um Genocídio. Todos os povos têm direito a viverem em paz, e os Ossétios não são excepção.

A Ossétia do Sul é independente da Georgia desde a sua declaração de independência nos inícios dos 90's e lá porque o mundo inteiro ainda não reconheceu isso não dá direito aos Georgianos de dizimarem as suas populações, e o Bush que não venha com falsos moralismos, simples, neste caso (como em alguns outros), não tem qualquer razão.
Responder com Quote
  #3  
Velho 15-08-2008, 12:07
Avatar de Mcmad
Mcmad Mcmad encontra-se desligado
Moderador
 
About:
Data de Adesão: Jul 2008
Mensagens: 149
Por Defeito

Citar:
Baptista Bastos
Chegará a vez deles
[EMAIL="b.bastos@netcabo.pt"]b.bastos@netcabo.pt[/EMAIL]

No conflito que opõe a Geórgia à Rússia as explicações não parecem ser tão lineares quanto a comunicação social portuguesa nos propõe. Apesar de todo o cuidado posto nas frases, Carlos Santos Pereira foi, até agora, o único comentador que esclareceu a natureza da pendência.

No conflito que opõe a Geórgia à Rússia as explicações não parecem ser tão lineares quanto a comunicação social portuguesa nos propõe. Apesar de todo o cuidado posto nas frases, Carlos Santos Pereira foi, até agora, o único comentador que esclareceu a natureza da pendência.

Vou tentar resumir: desde 1990 que as Nações Unidas tutelam a Ossetia do Sul, e, desde 2003, os Estados Unidos têm um peão no presidente da Geórgia, Mikheil Saakachvili, o que permite a constituição de uma espécie de tenaz proliferante, com pontos "amigáveis" na Ucrânia, e a ameaça de instalação, pelos americanos, do sistema antimísseis, na República Checa e na Polónia.

Como retaliação, os russos anunciam apontar os seus mísseis à Ucrânia e à Polónia. Junte-se-lhe a questão dos combustíveis e adivinhar-se-á a crispação internacional, colocada ante uma outra face de uma outra Guerra Fria.

No "Diário de Notícias", Santos Pereira esclarece, citando George Friedman, director do Observatório de Análise Geopolítica: "Pela primeira vez desde o colapso da União Soviética, os russos lançaram uma acção militar decidida, e impuseram uma situação militar.

Fizeram-no de forma unilateral, e os países que olhavam para o Ocidente, para intimidar a Rússia, vêem-se agora obrigados a ter em conta o que aconteceu."

Tudo leva a crer que a exibição de força russa conduzirá a um recuo dos Estados Unidos.

Este é o eixo do problema. Sabe-se que, tanto na Ucrânia como na Geórgia, a intervenção dos americanos não se limitou ao envio de centenas de "assessores" militares: o investimento, naqueles países, de milhões e milhões de dólares não são demonstrações de compaixão nem expressões de solidariedade.

Seja quem for o próximo presidente, o legado deixado por Bush revela-se um bico-de-obra de difícil solução. E adiante-se que nenhum dos dois intervenientes está disposto à humilhação de uma derrota desacreditante. Por outro lado, a política externa francesa já exprimiu a gravidade do caso, ao mesmo tempo que inflecte para o lado da razão russa. Fê-lo com o melindre que o assunto envolve. Mas fê-lo.

Há uma extraordinária superficialidade no tratamento destas crises, por parte dos jornais, das rádios e das televisões portuguesas. A grande rábula da designada "visão ocidental dos acontecimentos" encobre ignorância, leviandade e cumplicidade.

A autêntica "visão" será a da procura da "verdade", o que quer que esta palavra hoje signifique. De facto, em todos os conflitos não existe uma razão unilateral. As responsabilidades cabem a muitas partes, inclusive aquelas que não aparecem à luz do dia. E não há "distanciação" possível quando a beligerância, nascida sempre de manobras políticas, atinge níveis como os registados nesta guerra.

Raras vezes a Imprensa (não só a portuguesa, mas sobretudo a portuguesa) foi ao fundo das questões. E o anticomunismo ainda se não desvaneceu do espírito da esmagadora maioria dos "comentadores", como se não houvesse outros e novos e surpreendentes temas e teses a merecer a sua atenção. O preconceito obnubila qualquer sentido crítico, por mais ténue que ele seja. Eles falam e escrevem como se o comunismo não tivesse acabado. Ou não acabou? Ou como se a Rússia estivesse a desenvolver potencialmente uma espécie de niilismo, resultante da nostalgia comunista. Tudo isto é ridículo.

A perspectiva na qual se colocam os "colunistas" permite que os consideremos ou ineptos, ou preguiçosos, ou ignorantes. Ou isso tudo, com canalhice à mistura.

Estamos a assistir a acontecimentos de conclusões imprevisíveis. A liberdade tem sido espezinhada em nome de uma paz falaciosa. Pouco sabemos, com rigor, das grandes transformações por que passa parte substancial da América Latina, e das dificuldades tremendas com que se deparam os governos não submissos ao "diktat" dos EUA.

A nossa comunicação social, neste como em numerosos e vários casos, emudece, ou faz pender a balança da informação e da análise para um só lado. Não é só um erro profissional: é uma estrebaria moral, um ultraje deontológico e uma perfídia abjecta.

O descrédito que tombou sobre a nossa Imprensa, a quebra avassaladora das tiragens, deve-se, grandemente, à perda dessa unidade fundamental entre o jornal e o leitor.

Muitos portugueses lêem e falam francês, inglês e alemão.

É absurdo ignorar esta vertente do conhecimento. Encontram na Imprensa estrangeira o que nem por sombras é publicado na de cá. Haverá "felicidades diferentes", como reconhecia Camus.

Porém, verdades impostas pela multiplicação de manipulações, de omissões e de enganos, são difíceis de manter por tempo excessivo. Entre a separação e a comunhão, o leitor avisado tem escolhido a primeira.

A semelhança entre os jornais, a ausência de causas, a uniformidade do estilo, a "distanciação", a morte da paixão em favor da gelidez da prosa, o mesmo registo filosófico e análogas "linhas" editoriais afugentaram milhares e milhares de leitores. Ancilosados na superstição de que aquilo que escrevem faz opinião, muitos directores de jornais (e lembro-me, neste momento, de alguns, por igual desprezíveis) não entendem que, mais cedo ou mais tarde, os seus "serviços" serão dispensados.



Chegará a vez deles. Para parafrasear um famoso editorial do "Jornal Novo".

JN
__________________
"Em questões de ciência, a autoridade de um milhar de pessoas não vale a razão humilde de um único indivíduo."
Galileu
Início de Novo Tópico
Responder com Quote
  #4  
Velho 15-08-2008, 12:58
Avatar de Crashh
Crashh Crashh encontra-se desligado
Just myself
 
About:
Data de Adesão: Jul 2007
Mensagens: 1.045
Por Defeito

Esse leitor escreveu bem.

Todos viam a Rússia como um cachorrinho que podia ser gozado que não faria a ninguém e que estaria super frágil e com medo do mundo mas enganavam-se muito.

Eu não defendo a Rússia neste caso por razões como costumar defendê-la no geral, pois no geral não a costumo defender, só a defendi neste caso, e ao menos a Europa reconhece que o papel da Rússia não foi totalmente mau como os USA querem fazer querer, já ando farto de politiquices e dizer que se quer paz enquanto milhares são mortos por quem se está nas tintas para a diplomacia.

A verdade é que "fight fire with fire", se há algo assim, não devemos esperar anos até que alguém resolva tudo pela paz, para que no fim já não sobre ninguém com vida, é atacar de imediato, impor a ordem, e voilá.

E a meu ver, a Georgia deveria ser retirada todas as armas que possuem dadas pelos USA etc, por não se terem mostrado fiáveis e responsáveis, e as suas chefias julgadas.

E se a Rússia agora ganhar com isto tudo no que diz respeito ao petróleo, a culpa é da Georgia, o que quer que venha daqui mau para eles e bom para a Rússia, deve-se à estupidez e maldade Georgiana por isso é merecido
Responder com Quote
  #5  
Velho 23-08-2008, 08:32
Avatar de Crashh
Crashh Crashh encontra-se desligado
Just myself
 
About:
Data de Adesão: Jul 2007
Mensagens: 1.045
Por Defeito "Parlamento" da Abkházia pede à Rússia para reconhecer a sua independência

Já começa tudo a correr melhor:

Após o ataque traiçoeiro da Georgia à Ossétia do Sul, aquele ataque genocida em que estariam a começar a atacar aldeias e cidades e a matar cidadãos desse país não reconhecido pelo resto do mundo, a Abcácia do Sul nessa altura, há quase duas semanas atrás enviou logo todas as suas tropas para a sua fronteira com a Georgia na esperança de que não fossem atacados também por esta:


Esta é uma das minhentas notícias que a CNN não quer passar ao mundo bem como outros media influenciados pelos USA (notem que na imagem é mesmo o Presidente da Abcácia que está lá a falar mal contra a Geórgia e a falar que vai mandar os seus soldados para a fronteira).

Com a ajuda dos Russos, o ataque Georgiano foi parado e foram postos na ordem. Os Georgianos, fortes aliados dos USA, já que os USA têm interesse em lá construir bases militares e no petróleo deles também, foram logo fazer-se de vítimas ao mundo.

Quando nas reuniões internacionais para decidir o que fazer na região, a representante dos USA disse que a Rússia não podia invadir assim outros países e que deveria sair de imediato, houve uma resposta do Russo que foi algo como "E não é isso que têm vocês feito no Iraque, Afeganistão, etc"? Escusado será dizer que os olhos se colocaram na representante americana e que a mesma ficou sem resposta e se calou.

Agora há novos desenvolvimentos:

Citar:
20 AGO 08 às 21:23

O Parlamento da região separatista de Abkházia aprovou, esta quarta-feira, uma declaração em que pede à Rússia para reconhecer a sua independência da Geórgia.
Na declaração, aprovada por unanimidade, insta-se o governo russo a reconhecer a Abkházia «como um Estado independente e soberano e a estabelecer relações diplomática» com o mesmo, segundo a agência russa Itar-Tass.

De acordo com um jornalista da agência noticiosa francesa AFP, a declaração apresentada ao Parlamento pelo dirigente separatista Serguei Bagapch defende ainda a «manutenção da presença militar" russa no território.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, assegurou recentemente ao receber no Kremlin Bagapch e o líder separatista osseta Eduard Kokoiti que Moscovo «apoiará qualquer decisão que tomem os povos da Ossétia do Sul e da Abkházia».

No entanto, adiantou que tais decisões devem estar «em consonância com a carta fundadora da ONU, a Convenção Internacional de 1996 e o Acto de Helsínquia sobre a segurança na Europa».

Em Março, o Parlamento abkhaze pediu à comunidade internacional - ONU, União Europeia, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e Rússia - para reconhecer a sua independência, proclamada após uma sangrenta guerra civil (1992-1993).

A Abkházia não afasta a possibilidade de no futuro integrar a Federação Russa, enquanto a Ossétia do Sul pretende unir-se à república russa da Ossétia do Norte.
In [url=http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=982309]TSF[/url]

A Ossétia do Sul e a Abkházia já tentam que pelo menos a Rússia os reconheça como independentes e estabeleça relações diplomáticas com os mesmos para que deixem de ser considerados parte da Geórgia, já que são independentes dela há muito tempo.

A Ossétia do Sul parece querer depois integrar-se na já existente república da Ossétia do Norte russa, e a Abkházia não afasta a ideia de se integrar na Federação Russa também.

A conclusão é simples e óbvia. A triste manipulação de notícias feita pela CNN é evidente. Tal como foi no Iraque (apesar do Sadam ter sido um assassino), a CNN pelo que verifiquei (e fartei-me de procurar notícias lá), só refere o incidente como "Rússia invade Geórgia". Tentam passar a mensagem ao mundo em como foi apenas a Rússia que decidiu do nada invadir a Geórgia sem qualquer causa aparente, e sem mencionar sequer o genocídio que os Georgianos se preparavam para cometer, nem os mortos que provocaram e destruição.

Felizmente, há noticiários, como um que vi na RTPN logo no dia da invasão Geórgiana à Abkházia, em que um famoso nosso comentador militar (muito sábio mas que eu esqueço o nome de momento), explicou que foi a Geórgia que invadiu à traição a Ossétia do Sul e dando razões.

Felizmente ainda há alguns media a passar a verdade das coisas. Para o resto do mundo que veja apenas a CNN, possivelmente estão a pensar que a Rússia pura e simplesmente decidiu invadir um país pequeno, quando tal não foi assim.

As próprias imagens passadas na televisão Portuguesa nesse dia, de populares Ossétios que quando ouviram falar que o Bush queria que os Russos saíssem de lá, desataram a falar mal e desejar mal ao Bush e aos USA, davam bem para perceber o medo que os coitados dos Ossétios tinham da Geórgia, e de voltarem a ser chacinados pelos Georgianos, e do medo que tinham que os Russos partissem e os abandonassem lá.

Felizmente a CNN não controla a opinião mundial, e felizmente os USA, que apesar de fazerem falta de vez em quando, não são a única super potencia mundial e que acaba por haver um equilíbrio.

Neste caso dois países independentes, querem continuar independentes, serem reconhecidos como tal, e integrar a Rússia um dia. Se tal é opção das pessoas de lá, os USA que a respeitem, e se calem, após o que fizeram em tantos países que invadiram no passado, mesmo sem autorização da NATO etc.

Continuo neste caso por isso, a apoiar a presença da Rússia na Ossétia do Sul, até que esta se esteja livre dos criminosos dirigentes da Geórgia, que deveriam ser julgados por crimes contra a humanidade, e não percebo porque são defendidos pelos USA.
Responder com Quote
  #6  
Velho 26-08-2008, 21:55
Avatar de Crashh
Crashh Crashh encontra-se desligado
Just myself
 
About:
Data de Adesão: Jul 2007
Mensagens: 1.045
Por Defeito

Citar:
Rússia reconhece independência da Ossétia do Sul e Abecásia

EPA

A Duma aprovou ontem uma declaração a instar o Presidente Medvedev a reconhecer a independência dos separatistas da Geórgia
A Presidente russo Dmitri Medvedev reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abecásia. A decisão, que vai de encontro às expectativas das populações das duas regiões, opõe-se aos avisos da NATO e União Europeia devendo afastar ainda mais Moscovo do Ocidente.

tamanho da letra ajuda áudio
enviar artigo
imprimir
Apenas um dia após os pedidos dos parlamentos russos (câmara alta e câmara baixa), o Presidente Medvedev anunciou hoje o reconhecimento da independência das repúblicas separatistas georgianas da Ossétia do Sul e Abecásia.

"Assinei os decretos sobre o reconhecimento pela Rússia da independência da Ossétia do Sul e da Abecásia. A Rússia apela aos outros Estados a que sigam o seu exemplo", declarou Dmitri Medvedev numa comunicação através da televisão russa.

"Não é uma opção fácil, mas é a única opção para preservar as vidas das pessoas", explicou o Presidente russo para depois apontar o dedo à Geórgia ao afirmar que "Tbilissi fez a sua escolha na noite de 7 para 8 de Agosto (quando lançou a ofensiva militar contra a Ossétia do Sul)".

O líder russo justificou ainda a sua decisão sublinhando que o Presidente georgiano Mikhail Saakachvili "optou pelo genocídio para atingir os seus objectivos políticos e traçou assim uma cruz sobre todas as esperanças de coabitação pacífica de ossetas, abcases e georgianos num mesmo Estado".

A Geórgia já reagiu à decisão de Medvedev, considerando que o reconhecimento dos Estados independentes "não tem qualquer valor legal" e deverá isolar ainda mais Moscovo na comunidade internacional.

Rumo da Abecásia e da Ossétia do Sul traçado na Duma

Esta segunda-feira foi um dia decisivo para as duas províncias separatistas, com a Duma, câmara baixa do Parlamento russo, a juntar-se à câmara alta na decisão de levar ao Presidente Dmitri Medvedev uma proposta para o reconhecimento da independência dos territórios.

Depois dos pedido nesse sentido por parte das próprias províncias rebeldes, na semana passada, a decisão foi tomada por unanimidade nos dois órgãos parlamentares russsos.

Horas antes da votação na Duma, Tatiana Iakovleva, dirigente do grupo Rússia Unida que detém a maioria no Parlamento, declarava que era chegada a hora de "declarar de forma clara que o ponto final desses anos de confrontação (no Cáucaso) não pode ser outra coisa que não o reconhecimento jurídico da independência das repúblicas da Abecásia e da Ossétia do Sul".

De acordo com a parlamentar, a preocupação de Moscovo deveria voltar-se para os territórios que não queriam converter-se numa colónia norte-americana, uma vez que o Presidente Saakachvili "tem como objectivo fazer da Geórgia um 51.º Estado norte-americano", perspectiva que ilustrava já o fosso de posições em relação ao Ocidente.

Lisboa concerta posição com parceiros

O Governo português está a efectuar contactos com os seus parceiros da NATO e da União Europeia para concertar uma posição sobre a decisão de Moscovo.

De acordo com a porta-voz do Ministério português dos Negócios Estrangeiros, o Executivo de Lisboa "está em contacto com os aliados para concertar uma posição". Paula Mascarenhas remete para mais tarde uma posição oficial.

Aquele que deverá tornar-se no dossier mais quente do xadrez internacional poderá afastar cada vez mais os russos do Ocidente.

Os Estados Unidos consideraram a posição de Moscovo inaceitável e França, Alemanha, Reino Unido e Itália também manifestaram já o seu desacordo face a esta decisão, que classificam de lamentável e uma violação do direito internacional.

Paris, que ocupa actualmente a Presidência da União Europeia, já se pronunciou sobre o que considera uma "decisão lamentável", para defender o retorno da integridade do território da Geórgia.
Paulo Alexandre Amaral, RTP
2008-08-26 12:20:01
In [URL=http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=360484&visual=26&rss=0]RTP[/URL]

Continuando:

Citar:


A Rússia não tem medo de nada, nem de uma nova Guerra Fria, afirmou esta terça-feira o presidente russo, Dmitri Medvedev, depois de reconhecer a independência das regiões separatistas georgianas da Abkházia e da Ossétia do Sul.

«Não temos medo de nada, incluindo da perspectiva de uma nova Guerra Fria», disse Medvedev, numa entrevista à televisão russa em língua inglesa Russia Today e citado pela agência Itar-Tass. «Mas não queremos isso e, nesta situação, tudo depende da posição dos nossos parceiros, da comunidade internacional e dos nossos parceiros ocidentais», acrescentou.

«Se quiserem preservar as boas relações com a Rússia, compreenderão a razão subjacente à nossa decisão», disse o presidente russo.

Estas declarações foram feitas depois de Medvedev ter anunciado o reconhecimento pela Rússia da independência da Abkházia e Ossétia do Sul.

O chefe de Estado russo reafirmou, por outro lado, que a Rússia está a aplicar plenamente o acordo de cessar-fogo assinado com a Geórgia sob os auspícios da União Europeia, incluindo no que diz respeito à retirada das forças russas do território georgiano.
In [URL=http://diario.iol.pt/internacional/russia-georgia-ossetia-do-sul-abkhazia-guerra-caucaso/984889-4073.html]IOL[/URL]

Basicamente, a Rússia já foi contra os avisos dos USA e já reconheceu a independência daqueles dois países que há anos que lutam para a verem reconhecida pois já vivem como independentes há muito tempo.

Festejos nas ruas, e a situação inversa vivida na Geórgia.

Os USA estavam bem vistos como a maior potência mundial por muitos, e acabaram por ficar mal vistos com estes avisos aos Russos que tiverem como resposta um "não temos medo de nada" bem forte. Deviam ter estado calados, mas algo me diz que o fizeram mesmo por causa das eleições para o povo achar que o melhor candidato a lidar com esta situação seria o Mc Cain para dar continuidade ao Bush por o Obama poder não ter mãos para o assunto. Assim tentam já moldar a opinião pública como de costume, fazendo a CNN apenas referir que a Rússia simplesmente invadiu a Geórgia sem qualquer razão aparente (pelo menos das que tenho visto, agora já terão de contar melhor a verdade).

As armas de destruição massiça (não, não são atómicas, há outras formas de destruir), como bomba de fragmentação de fabrico Britânico, já foram encontradas pelos Abcácios em instalações militares abandonadas pelos Geórgianos, o que está a deixar os USA numa posição difícil.

Concluíndo, o governo Georgiano tomou uma decisão errada em invadir e atacar a Ossétia do Sul, a Rússia (que não é nenhuma santa apesar de ter agido com boas consequências neste caso) aproveitou para reforçar a sua posição de super potência naquela zona e força de manutenção de ordem, além de ajudar 2 regiões próximas a si a verem-se livres da Geórgia com excelentes razões, os USA passaram por parvos levaram na cara na Nato que andaram a invadir o Iraque e Afeganistão etc e que não tinham moral para falar deles.

Quem ganhou com isto foram a Ossétia do Sul e Abcácios, que festejam por estarem livres da ameaça constante de guerra com os Georgianos.

No que irá dar não sabemos mas, duvido que os USA se estiquem mais com a Rússia.

Já todos sabemos como são implacáveis os Russos, se dizem que não têm medo de nada e não se importam de avançar para uma guerra fria, é porque falam a sério, com eles não há bluffs.

Ainda me lembro de quando foi a abertura da Rússia, da quantidade de pilotos Top-Gun americanos que pagaram milhares só para poderem andar umas horas nos aviões ultra-secretos até à época MIG's dos Russos. Faziam os americanos de tudo antes para lhes tirar uma foto, até ao dia que desejaram andar neles, pagaram para o fazer, e vieram de lá maravilhados. A questão é, que os Russos não são tão atrasados tecnológicamente quanto se pensa, poderão ser bem mais perigosos do que o mundo pensa, aliás, de certeza que são.

Esperemos que os USA tenham a consciência de quem é que estão a provocar...
Responder com Quote
Responder

« Anterior | Seguinte »


Opções

Regras de Criação de Mensagens
não pode criar novos tópicos
não pode enviar respostas às mensagens
não pode adicionar ficheiros em anexo
não pode editar as suas mensagens
O Código vB está On
Smiles estão On
Código da [IMG] é On
Código HTML é Desligado
Ir Para o Fórum:

Tópicos Semelhantes
Tópico Início de Novo Tópico Fórum Respostas Última Mensagem
nova aplicação gráfica para Interactive Brokers orionn Livros, Ferramentas e Corretoras 5 20-12-2014 11:54
Guerra aberta ZON\PT Mcmad Fórum Geral 3 02-08-2008 02:45


Todas horas estão no fuso horário GMT. A hora actual é 13:37.

Largura do Site:


Copyright@1998-2024 - BolsaPT.com, todos os direitos reservados.
Fórum de Bolsa Cotações de Bolsa Notícias de Bolsa Chat de Bolsa Disclaimer Recursos para Webmasters