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BCE pode fazer hoje o último corte nas taxas de juro
O Banco Central Europeu (BCE) vai voltar a descer o preço do dinheiro na reunião de hoje, com as estimativas a apontarem para que a taxa de juro seja fixada em 1%, um novo mínimo histórico. Mas para a maioria dos economistas esta será a quinta e última vez que a autoridade monetária vai reduzir o preço do dinheiro, interrompendo o ciclo de descidas iniciado em Outubro.
O consenso dos economistas diz que a autoridade monetária vai descer hoje os juros para 1%. Estimativa que a autoridade monetária não veio corrigir. Das 53 casas de investimento consultadas pela Bloomberg, apenas sete acreditam que o BCE não será tão agressivo no corte.
As restantes consideram que os juros vão mesmo para 1%, já hoje, e que por aí ficarão. "Haverá alguma pressão" sobre o BCE para que sejam efectuados novos cortes de juros, "mas haverá resistência", afirmou ao Negócios o economista-chefe do BES, Carlos Andrade. Uma visão partilhada pela maioria dos economistas.
In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=361768]Jornal de Negócios[/url]
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Jean-Claude Trichet admite novo corte nas taxas de juro do BCE
O presidente do Banco Central Europeu admitiu a possibilidade de uma nova baixa da taxa de juro. Sem precisar a extensão do corte, e a meias com medidas não-convencionais, Jean-Claude Trichet pode ver-se obrigado a rever a taxa directora para relançar a economia europeia.Aumentar a fonte do texto do Artigo Diminuir a fonte do texto do Artigo Ouvir o texto do Artigo em formato �udio
Já este mês de Março, a taxa de juro do BCE passou dos 3,75 por cento para 1,5 por cento, o valor mais baixo de sempre, o que não impediu o chefe do banco central a avançar durante uma reunião na Cidade do México com a possibilidade de deixar este valor cair ainda mais para dar um impulso real á economia do velho Continente.
Jean-Claude Trichet mostrou-se contudo mais animado com as previsões para a economia global, referindo que são vários os estudos que apontam para uma recuperação da economia global já em 2010.
"Temos a nossa principal taxa a um nível que não é o menor, poderá ser ainda mais reduzido", admitiu o chefe dos banqueiros do velho Continente.
Trichet admite a possibilidade de proceder a esse corte suplementar na taxa, uma decisão esperada pelos analistas. Também os mercados estão na expectativa de uma decida de 50 pontos base - para um juro de 1% - decidido já a 2 de Abril.
Os mais audaciosos apontam para a possibilidade de cortes sucessivos até ao juro zero, à semelhança do que já foi decidido por outros bancos centrais, como a Reserva Federal norte-americana, mas Trichet tem uma visão mais conservadora quando se trata de uma decisão dessa envergadura.
Luta contra a crise com medidas pouco ortodoxas
No entanto, na manga do chefe do BCE poderão estar pedidas menos clássicas no sentido de garantir liquidez às instituições bancárias europeias numa primeira fase por um período de 12 meses ou ainda a compra directa de activos aos bancos, como também já está a ser feito noutras paragens.
"Certamente que continuaremos a fazer tudo o que acreditamos possa melhorar a nossa situação. Nas próximas decisões que possamos tomar, é bem possível que continuemos a ser nada convencionais numa via do financiamento bancário", afirmou Trichet, garantindo que se trata esta de uma opção essencial.
Jean-Claude Trichet, que falava a partir do México, onde participou na IV Cimeira de Alto Nível de Bancos Centrais da Europa e América Latina, sublinhou que para já uma recuperação em 2010 "depende inteiramente de nós".
"Depende da nossa capacidade para melhorar a confiança, depende da nossa capacidade de executar e implementar o mais rapidamente possível o que foi decidido" na recente Cimeira Europeia, sublinhou o chefe do BCE.
In [url=http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Jean-Claude-Trichet-admite-novo-corte-nas-taxas-de-juro-do-BCE.rtp&article=209998&visual=3&layout=10&tm=6]RTP[/url]
BCE - Último corte nas taxas de juro?
