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Velho 19-07-2008, 13:47
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Por Defeito Berardo \ BCP

O Comendador deve estar a ficar á «rasca» com a sua posição no BCP

Citar:
Joe Berardo vai processar ex-administradores do BCP (act.)


O investidor Joe Berardo, um dos maiores accionistas do Millennium Bcp, anunciou hoje, em entrevista à SIC Notícias, que vai processar judicialmente ex-administradores da instituição bancária.

O processo, referiu o investidor, dará entrada nos tribunais em Setembro, exigindo à anterior administração uma compensação de 700 milhões de euros.
O fundamento é a «aldrabice que [os anteriores adminitradores] andaram a fazer naquela instituição. São responsáveis por isso. Não por negligência ou fazer crédito de risco», afirmou na entrevista à SIC Notícias.
Berardo referiu ainda que a própria entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM) já colocou em causa a actuação da anterior administração.
A Agência Lusa tentou contactar o investidor para obter esclarecimentos, até ao momento sem sucesso.
Na entrevista à SIC, Berardo compara o ex-presidente do Millennium Bcp Jardim Gonçalves ao ditador Salazar - ambos começaram por fazer um bom trabalho mas não souberam sair pela porta grande.
Berardo é presidente do Conselho de Remunerações e Previdência Millennium Bcp desde a última Assembleia Geral de accionistas, no final de Maio.
[URL="http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=&id_news=101971&page=1"]A ...[/URL]18-07-2008 23:05:00

Diario Digital
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Velho 20-07-2008, 06:32
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LOL

700 milhões... ainda bem que não fui administrador daquilo

Mas curti particularmente a parte:

«Berardo compara o ex-presidente do Millennium Bcp Jardim Gonçalves ao ditador Salazar - ambos começaram por fazer um bom trabalho mas não souberam sair pela porta grande.»

Mas realmente o que se passou lá a meu ver foi meio vergonhoso...
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  #3  
Velho 21-07-2008, 12:04
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Será que á medida que a cot do BCP for subindo, o pedido de compensação de 700 milhões de eur irá diminuindo?

Teve um bom ressalto o mercado, vamos ver se fica por aqui..
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  #4  
Velho 21-07-2008, 17:38
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BPI vai saíndo sem pedir compensação.

Citar:
BPI deixa de ter participação qualificada no BCP
O Banco BPI deixou de ter participação qualificada no BCP, após a alienação em bolsa, no passado dia 11 de Julho, de mais de 3,6 milhões de acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira. O BPI passa assim a deter 1,965% dos direitos de voto do BCP.


O Banco BPI deixou de ter participação qualificada no BCP, após a alienação em bolsa, no passado dia 11 de Julho, de mais de 3,6 milhões de acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira. O BPI passa assim a deter 1,965% dos direitos de voto do BCP.

No passado dia 11 de Julho, o BPI Vida – Companhia de Seguros Vida alienou, em bolsa 3.670.918 acções do BCP, enquanto o Banco Português de Investimento alienou 5 mil acções, de acordo com o comunicado do banco à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O BPI passa assim a deter 1,965% dos direitos de voto do BCP, representativos de 92.256.991 acções e deixa de ter uma participação qualificada no banco liderado por Santos Ferreira.

O BPI chegou a deter mais de 8% no capital do BCP, mas nos últimos meses tem vindo a diminuir essa participação. A 7 de Maio, o banco liderado por Fernando Ulrich anunciou que detinha 4,97% do BCP e no início de Julho essa participação passou para 2,364%.

Apesar desta redução, o BPI deverá contabilizar nas contas do primeiro semestre a anunciar esta semana, as perdas decorrentes desta posição, o que poderá mesmo levar o banco a anunciar prejuízos.

As acções do BCP encerraram hoje inalteradas nos 1,195 euros e os títulos do Banco BPI valorizaram 2,86% para os 2,88 euros.
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Velho 22-07-2008, 04:58
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Isto mostra-nos o pessimismo que estes bancos estão a ter em relação à sua própria performance e lucros futuros.

Não iam perder tanto dinheiro sem estarem realmente assustados, devem ter perdido bastante com esta posição no BCP e está o BCP perto do número redondo de 1€ de preço, nem se preocupam em ver se sobe novamente um pouco, quiseram mesmo foi sair, vai na volta por precisarem do capital para outras coisas...
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Velho 22-07-2008, 09:00
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BCP cai forte com Tragets em baixo de hoje

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Deustche Bank recomenda "vender" BCP e corta "target" do BES em 30%
Numa nota de investimento emitida ontem, o Deutsche Bank cortou o preço-alvo para o Banco Comercial Português (BCP) e para o Banco Espírito Santo (BES), com o banco liderado por Ricardo Salgado a sofrer o corte mais elevado (30%), e maior banco privado nacional a ver a sua recomendação descer para "vender".


O Deutsche Bank cortou o preço-alvo para o Banco Comercial Português (BCP) e para o Banco Espírito Santo (BES), com o banco liderado por Ricardo Salgado a sofrer o corte mais elevado (30%), e maior banco privado nacional a ver a sua recomendação descer para “vender”.

Numa nota de investimento com data de ontem, o maior banco privado nacional viu a avaliação das suas acções descer em 23,3% para os 1,15 euros face aos anteriores 1,50 euros, tendo também a recomendação sido revista em baixa de “manter” para “vender”.

O Deutsche Bank justifica estas alterações com uma antecipação da pressão que vê relacionada com o mercado português, com novas revisões em baixa da avaliação dos bancos de investimento, possíveis discussões sobre a base de capital do banco e a necessidade de outra injecção de capital e, ainda, com uma avaliação não atractiva face ao sector, já que apresenta um P/E (relação entre a cotação e os lucros por acção) estimado para 2009 de 8,4 vezes, o que compara com o de 7,6 vezes do sector.

Em Junho Deutsche Bank subiu recomendação

No passado dia 12 de Junho, o banco de investimento alemão emitiu uma nota de investimento em que revia em alta a recomendação para o BCP de “vender” para “manter”, sublinhando que, desde Janeiro, as quatro razões para vender já não se aplicam. O analista Carlos Berastain Gonzalez sublinhava que não via razões para manter a recomendação de “vender”, pelo que esta foi actualizada para “manter”.

Numa nota de investimento datada de ontem, o mesmo analista reviu em baixa o “target” para as acções do banco bem como a respectiva recomendação.

BES não é tão caro

Quanto ao BES, o corte no preço-alvo foi mais acentuado (30%) dos anteriores 16 euros para os 11,2 euros, não alterando a recomendação de “manter”. O Deustche Bank sublinha que face ao BCP, o BES está melhor capitalizado, menos sujeito a possíveis encargos de imparidade devido a participações e descidas de avaliação da média dos analistas e, não é tão caro.

Relativamente aos resultados do segundo trimestre, o Deutsche Bank estima que o banco conduzido por Carlos Santos Ferreira apresente hoje um resultado líquido de 81 milhões de euros. Para o BES, o banco de investimento alemão estima um resultado líquido de 125 milhões de euros.

Devido às actuais expectativas de resultados do segundo trimestre para ambos os bancos, o Deutsche Bank reduziu também as estimativas para os anos de 2008 e 2009 em 8% e 13%, em cada ano, para o BCP e BES, respectivamente. O banco espera dificuldades no mercado português, com o crescimento dos volumes a continuar a abrandar e o aumento dos custos de financiamento. Nas operações internacionais, sobretudo na Polónia e Grécia para o BCP, as tendências de base deverão manter-se fortes.

As acções do BCP seguiam a cair 5,02% para os 1,135 euros, enquanto as do BES recuavam 1,68% para os 10,51 euros.
Citar:
Corta BCP para 1,15 euros
UBS revê em baixa preços-alvo e estimativas para os bancos portugueses
A UBS reviu em baixa as suas estimativas e também os preços-alvo dos quatro maiores bancos portugueses cotados. O BCP foi aquele que sofreu o corte mais acentuado no seu preço-alvo (28,1%), enquanto o BES viu a avaliação das suas acções descer em 14%, sendo o banco que a para a UBS será o melhor da turma no segundo trimestre do ano.

A UBS reviu em baixa as suas estimativas e também os preços-alvo dos quatro maiores bancos portugueses cotados. O BCP foi aquele que sofreu o corte mais acentuado no seu preço-alvo (28,1%), enquanto o BES viu a avaliação das suas acções descer em 14%, sendo o banco que a para a UBS será “o melhor da turma” no segundo trimestre do ano.

Numa nota de investimento emitida hoje sobre os bancos portugueses, a UBS justifica este corte nos preços-alvo do BPI, BCP, BES e Banif com o “impacto do défice dos fundos de pensão no NAV [valor líquido dos activos ], a descida do EPS [lucro por acção] (sobretudo o BPI), o impacto de diluição dos aumentos de capital” e a queda na avaliação das participações financeiras, devido à desvalorização do mercado de capitais.

O maior corte na avaliação foi dado ao Banco Comercial Português (BCP) que viu o seu preço-alvo desce dos anteriores 1,60 euros para os 1,15 euros, mantendo-se a recomendação de “vender”.

Numa nota de investimento emitida hoje sobre os bancos portugueses, o analista Ignacio Sanz reduziu o preço-alvo do BPI de 3,80 para 2,90 euros. Apesar deste corte de 23,7% na avaliação do banco liderado por Fernando Ulrich, a casa de investimento suíço manteve a recomendação de “neutral”.

O Banco Espírito Santo (BES) será o banco que apresentará os melhores resultados no segundo trimestre deste ano, de acordo com a casa de investimento que o considera “bem capitalizado”. Juntamente com o Banif, a instituição financeira liderada por Ricardo Salgado continuam a ser as “apostas preferidas na Península Ibérica”.

O preço-alvo da UBS para o BES é agora de 12,3 euros, tendo sofrido um corte de 14% face aos anteriores 14,3 euros. A recomendação atribuída ao banco é de “comprar”. Para o Banif, a UBS tem também um “rating” de comprar”, apesar do corte de 22,7% efectuado no preço-alvo que se situa agora nos 3,40 euros.

Quanto aos resultados que começarão hoje a ser divulgados, com o BCP a dar o “pontapé de saída” após o fecho do mercado, a UBS acredita que, no segundo trimestre, o resultado líquido do sector terá recuado 62%, com o BES a registar o melhor desempenho e o BCP e o BPI a requererem “mais cautelas”.

Apesar dos aumentos de capital do BCP, BPI e Banif, o analista Ignacio Sanz estima que o Core Tier I médio do sector se situará nos 5,8%. “Estamos a cortar as nossas estimativas para os bancos portugueses devido ao impacto dos aumentos de capital, margens de depósito e receitas de mercado de capital mais baixas”, conclui o analista da UBS.


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  #7  
Velho 23-07-2008, 10:08
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Aumento capital para já afastado...

Citar:
BCP espera emitir mil milhões de obrigações hipotecárias até ao final do ano
O Banco Comercial Português (BCP) espera emitir mil milhões de obrigações hipotecárias até ao final do ano, anunciou o "investor relations" do banco, Nuno Prego.

O Banco Comercial Português (BCP) espera emitir mil milhões de obrigações hipotecárias até ao final do ano, anunciou o “investor relations” do banco, Nuno Prego.

Após a apresentação dos resultados semestrais, o “investir relations” do BCP revelou que o banco deverá emitir mil milhões obrigações hipotecárias até ao final deste ano.

JN
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  #8  
Velho 23-07-2008, 15:40
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O BCP só tem tido barracas ultimamente hehe vamos a ver no que vai dar
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  #9  
Velho 25-07-2008, 13:52
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Um bom artigo num momento em que o BCP pode estar novamente em tendência descendente..

Citar:
Ontem, o BCP apresentou uma queda dos resultados semestrais para um terço do lucro de há um ano e um quarto do lucro de há dois. Ontem, um dos accionistas históricos do BCP pediu para sair do Conselho Superior. Ontem, o BCP foi, por um quarto de hora, um banco menor que o BES. Ontem foi mais um dia na vida de um banco que ainda não voltou a existir.

Quinze minutos de fama para o BES e de menoridade para o BCP é apenas emblemático: um emblema da destruição de valor. Em 2001, no período em que agora recaem as maiores suspeitas, o BCP era três vezes e meia o Espírito Santo. Hoje, o BES vale o mesmo que o BCP, Pinto & Sotto Mayor, Atlântico, Banco Mello, Império - compras caras, que consumiram balúrdios de capital dos accionistas para acabar em acções que valem quase tanto ou tão pouco quanto o seu valor nominal.

Mas não foram apenas os preços pagos, e tudo o que isso pode ter implicado (aumentos de capital com cotações empoladas por financiamentos do próprio banco, disfarçados em "off-shores"), que levaram o BCP ao tapete. Foi a falta de coesão, de sentido único, de harmonia, mesmo de estima. O BCP deixou de existir enquanto banco, passou a ser palco de disputas pessoais, um financiador de accionistas, um recurso para pessoas e empresas, uma instituição "ao serviço de", um meio em vez de um fim. E isso inclui muita gente, sobretudo grandes accionistas.

A Teixeira Duarte é um desses accionistas e a saída de ontem do Conselho Superior é apenas mais uma guinada de quem nos habituou a curvas e contra-curvas. De indefectível de Jardim Gonçalves, passou a adversária do fundador; depois, pôs-se ao lado de Paulo Teixeira Pinto; defendeu, mais tarde, Filipe Pinhal, que acabou por deixar cair; esteve a favor e, por momentos, contra a escolha de Carlos Santos Ferreira. A agenda evidentemente própria da Teixeira Duarte é talvez um reflexo do seu balanço: uma dívida ao BCP na casa dos 700 milhões de euros, muito mais do que os 460 milhões que a empresa vale em Bolsa. Este endividamento excessivo de accionistas do BCP (lista em que se incluem também Manuel Fino e Joe Berardo, embora este deva à Caixa) foi, aliás, em bom tempo denunciado pelo BPI.

O que fica para trás é isto: accionistas desleais, presidentes com mau currículo, reguladores mansos, num processo que terá clímax ou anticlímax nos tribunais.

Interessa agora o que está pela frente. Como se percebe pelos resultados ontem apresentados, a missão de Carlos Santos Ferreira apenas começou. Ter conseguido a "pax romana" era a condição necessária para evitar a desagregação; ter feito um aumento de capital que exigiu fé aos accionistas era o oxigénio vital para impedir a venda ao desbarato de activos. Falta o resto, muito, numa crise financeira e numa economia deprimida.

Talvez seja possível acreditar que o BCP está agora a bater no fundo da sua desvalorização, mas é improvável que possa continuar sem ter de vender anéis para manter dedos. Os primeiros a marchar serão os pechisbeques, como a operação nos Estados Unidos ou na Turquia. Os próprios seguros podem estar na calha. E tudo tem de ser feito para preservar as posições na Grécia e na Polónia, onde o banco pode crescer e diferenciar-se.

A administração do banco não se limita a gerir o negócio, tem de gerir o balanço, os accionistas e a acção. Só dessa forma conseguirá, de novo, a auto-determinação do BCP. Mais accionista dentro, mais accionista fora, Santos Ferreira tem como principal activo do seu lado o fim da guerra interna. Clausewitz disse-o: "O vencedor é sempre amigo da paz."

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  #10  
Velho 25-07-2008, 23:00
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Valor em bolsa do BCP desce 540 milhões num só dia
As acções do Banco Comercial Português, no dia em que o banco apresenta resultados e em que foi conhecida a lista para os órgãos sociais proposta pelos accionistas próximos de Paulo Teixeira Pinto, fecharam a descer quase 4%. Num só dia o banco viu

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Nuno Carregueiro
[email]nc@mediafin.pt[/email]


As acções do Banco Comercial Português, no dia em que o banco apresenta resultados e em que foi conhecida a lista para os órgãos sociais proposta pelos accionistas próximos de Paulo Teixeira Pinto, fecharam a descer quase 4%. Num só dia o banco viu a sua capitalização bolsista descer 540 milhões de euros.

As acções do BCP [BCP] desvalorizaram 3,92% para 3,68 euros, tendo acumulado uma perda máxima de 4,7% para 3,65 euros, o valor mais baixo desde 18 de Junho.

Esta cotação avalia o BCP em 13,3 mil milhões de euros, ou seja, menos 2,24 mil milhões que os 15,52 mil milhões de euros registados a 26 de Junho, quando tocou num máximo nos 4,30 euros.

Hoje é a quinta sessão consecutiva de perdas para o BCP, que neste espaço de tempo recuou 9%. Ou seja, uma perda de capitalização bolsista de 1,3 mil milhões de euros. Só hoje a descida foi de 540 milhões de euros.

A queda de hoje surge no dia em que o banco vai apresentar os resultados do primeiro semestre e depois dos accionistas aliados de Paulo Teixeira Pinto terem avançado com as propostas para os novos órgãos sociais do banco. Na lista contam nomes como João Talone, Esmeralda Dourado e Manuel Vicente, presidente da Sonangol.

Os analistas contactados pelo Jornal de Negócios aguardam uma descida de 7,7% nos lucros para 365,5 milhões de euros.

Analistas recomendam vender

"É natural que num cenário de instabilidade a performance operacional seja penalizada", refere um operador.

Um analista adianta que o BCP "poderá ter uma factura a pagar", com a apresentação de resultados agendada para esta tarde. "Concentraram-se na luta pelo poder e poderão ter-se desleixado no lado operacional, o que deverá reflectir-se nos resultados", refere.

A mesma fonte lembra que as acções terão sido impulsionadas pela tomada de posições por parte de accionistas que querem participar na AG decisiva de 6 de Agosto. "Penso que essa fase poderá já ter sido ultrapassada", refere.

As várias recomendações de venda por parte dos analistas também pesaram na evolução das acções. A Espírito Santo Research recomendou a venda dos títulos, com um preço-alvo de 3,20 euros.

O banco alemão Dresdner recomenda aos clientes que vendam as suas acções do BCP, já que estas estão caras e após a AG, alguns dos actuais accionistas poderão inundar o mercado com os títulos que compraram para participar na reunião de 6 de Agosto. Amanhã será o último dia em que os investidores poderão adquirir acções para poderem participar na AG.

In Jornal De Negocios
Há uma notícia de 26 de Julho de 2007 que dizia que o BCP tinha periddo 1,5 mil milhões em 6 sessões passando a ter 12,85 mil milhões de euros de capitalização bolsista, e agora está nos 5 mil milhões, já caiu para menos de metade em apenas um ano

Mas há algo importante a ver nisto, coisas como:

Citar:
A agenda evidentemente própria da Teixeira Duarte é talvez um reflexo do seu balanço: uma dívida ao BCP na casa dos 700 milhões de euros, muito mais do que os 460 milhões que a empresa vale em Bolsa. Este endividamento excessivo de accionistas do BCP (lista em que se incluem também Manuel Fino e Joe Berardo, embora este deva à Caixa) foi, aliás, em bom tempo denunciado pelo BPI.
Como deixam as coisas chegar a este estado? Até faz impressão...

Nunca imaginei ver o BCP desta forma, aliás já imaginei um pouco mas nunca tanto. Eu deixei de usar o BCP como um dos meus bancos há uns anos quando deixou de ser BCP, deixei de gostar da forma como estavam a ser feitas as coisas, e agora vejo o que se está a passar em bolsa. Eu a pensar que o BCP era o maior banco Português além da CGD e agora vejo-o assim, até faz impressão...
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