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Velho 18-10-2008, 00:29
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Por Defeito Como a crise vai ajudar a baixar a Euribor

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Como a crise vai ajudar a baixar a Euribor

A crise do crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos pode beneficiar, a médio prazo, as pessoas com créditos indexados à Euribor, ainda que no imediato tenha significado uma subida brusca de taxas de juro.

A crise do crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos teve um impacto inicialmente negativo, com a escassez de liquidez no mercado, que originou um aumento das taxas de juros que servem de base ao crédito habitação, nomeadamente os indexantes de 3 e 6 meses (os mais utilizados).

No entanto, esta crise levou numa acção concertada e histórica entre Bancos Centrais. Desta forma, o Banco Central Europeu, a Reserva Federal Americana (FED) e o Banco de Inglaterra, em conjunto e com vista a transmitir confiança aos mercados financeiros, efectuaram uma redução em 50 pontos base da sua taxa de referência.

Esta redução não teve efeito imediato, mas após as garantias dadas pelos diferentes estados membros, está agora a dar sinais que a curto prazo as famílias verão aliviado o seu encargo mensal.
Antes do deflagrar, em meados de 2007, da crise do crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos (subprime), os analistas coincidiam que o Banco Central Europeu (BCE) aumentaria as taxas de juro mais duas vezes em 2007, chegando a sua principal taxa directora aos 4,5% em finais de 2007, e admitiam o cenário de mais um aumento na primeira metade de 2008, para valores próximos dos 5%

Os analistas explicam esse diferencial entre a Euribor e a principal taxa directora do BCE, por os bancos desconhecerem as implicações da crise para os restantes bancos, aumentando os riscos de crédito, e também por, em muitos casos, ser difícil terem uma ideia exacta sobre as implicações da crise para o seu próprio balanço e as necessidades de liquidez que isso poderia implicar.

Esta incerteza, teve a sua origem na crise "subprime". As taxas Euribor chegaram a ultrapassar os 5,4 %, com a principal taxa directora do BCE em 4,25 %, um diferencial completamente anómalo, agravado quando o BCE, na acção concertada mencionada, baixou a sua taxa de referência em 0,5% pontos base, para 3,75%, com a Euribor a manter a subida, que chegou a um máximo histórico, nos 5,448%, num diferencial, também ele, recordista.

A Euribor é a taxa de juro a que os principais bancos da zona euro se manifestam disponíveis para fazer empréstimos entre si, e tem geralmente um diferencial da ordem dos 0,20 % face à taxa de refinanciamento do BCE, que pode ser maior ou menor consoante se antevê uma perspectiva futura de aumento ou diminuição das taxas do BCE.

Neste período de maior desfasamento, chegou aos 1,698%, também porque os bancos estão a exigir um prémio de risco muito elevado para emprestar uns aos outros mas a tendência será para "uma correcção muito gradual" nos próximos meses.
Perante este cenário, é provável que o BCE siga a tendência da Reserva Federal norte-americana, que tem optado por baixar as taxas de juro para estimular a economia. Ainda assim, com a queda registada no consumo, em Setembro, nos EUA, o crescimento da economia americana fica comprometido, o que pode levar a novas reduções nas taxas.

Na Europa, os analistas consideram que a crise financeira vai redundar em crise económica. Em alguns casos, são já evidentes os sinais de recessão, pelo que o BCE poderá ter de abandonar - como já sinalizou - a política centrada no combate à inflação, com taxas de juro altas, a troca de uma baixa no preço do dinheiro, para estimular a economia.

No entanto, os analistas admitem que as condições de crédito poderão ser mais restritivas para quem contrate novos créditos, nomeadamente com "spreads" mais altos do que aqueles que eram praticados há algum tempo atrás, o que poderá ser compensado por um indexante mais baixo no curto/médio prazo.
In [url=http://jn.sapo.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=1030608&dossier=Guia%20da%2 0crise]Jornal de Notícias[/url]

Com o mal de uns, ganham outros...
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