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Perda de valor das empresas em bolsa ajuda à fusão 2008-09-05 09:15 Berardo defende aproximação da Zon e Sonaecom
É o volte-face entre os accionistas da Zon Multimédia. No passado, a empresa de Ângelo Paupério propôs estudar um cenário de fusão entre as duas operadoras, uma ideia então rejeitada. Agora parecem dispostos a avaliar os prós e contras, avança o 'Semanário Económico'.
Elisabete Felismino, do Semanário Económico
“Quanto maior, melhor”. A frase é de Joe Berardo e demonstra um volte-face naquela que parece ser a vontade dos accionistas da Zon face a uma fusão com a Sonaecom.
Joe Berardo é accionista da Zon Multimédia, tendo no total uma participação de 5,63% (4,34% são imputados à fundação Joe Berardo e 1,29% à Metalgest). Berardo garante que ainda nenhum accionista lhe apresentou este assunto, e deixa a porta aberta: “Mas estou disponível para falar com os outros”.
A posição de Joe Berardo não parece, no entanto, ser um caso isolado na medida em que outros accionistas parecem estar dispostos a estudar o assunto, apesar do grau de entusiasmo não ser idêntico para todos.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), como o 'Diário Económico' referiu esta semana, estará também envolvida neste processo, embora o seu presidente Faria de Oliveira já tenha dito que não “está a promover nenhuma fusão”. De acordo com o líder da CGD, “as empresas devem estar atentas a todas as oportunidades e avaliar todas as hipóteses de crescimento e de fortalecimento”.
Na base desta reviravolta, segundo analistas do sector, está a perda de valor da Zon em bolsa, que desde Maio já atingiu os dois mil milhões de euros, valor idêntico ao perdido pela Sonaecom.
Fontes próximas à Sonae garantiram ao “Semanário Económico” que “este assunto não tem tido desenvolvimentos, estando mesmo parado há cerca de mês e meio”.
Recorde-se que, e tal como o “Semanário Económico” avançou em primeira mão, a Sonae começou a estudar o dossier da fusão em Novembro de 2007.
Na altura, a Sonae contactou alguns dos principais accionistas da Zon, como o BPI e a Telefónica. Hoje a realidade é diferente, mas a fusão continua a interessar aos responsáveis da Sonae, que depois de falhada a opa sobre a Pt querem continuar a crescer
DE
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"Em questões de ciência, a autoridade de um milhar de pessoas não vale a razão humilde de um único indivíduo."
Galileu
É incrível desde 2006 que imagino a Sonae a falhar a compra da PT e a PT deixar a antiga PTM para os tubarões a comerem enquanto consegue fugir e manter o emprego aos seus administradores (no fundo trata-se tudo de uma palavra começada por T e com 5 letras, a meu ver), e agora está a concretizar-se.
ZON Multimedia lança quinto operador móvel no mercado português
A ZON Multimédia apresenta na próxima segunda-feira o seu serviço de telecomunicações móveis, que será na prática o quinto operador móvel do mercado português e o segundo virtual.
A ZON Multimédia apresenta na próxima segunda-feira o seu serviço de telecomunicações móveis, que será na prática o quinto operador móvel do mercado português e o segundo virtual.
O serviço ZON Mobile assentará não sobre uma rede de telecomunicações móveis própria, mas sim sobre uma rede de outro operador, daí a designação de operador virtual ou MVNO.
Neste caso, a rede da Vodafone, empresa com a qual a ZON assinou um contrato por cinco anos, vai ser a usada pelo novo operador móvel.
O número do prefixo que o novo operador vai usar - 929 - serve de conceito para a apresentação do produto no dia 29 do mês 9.
As propostas concretas da ZON Mobile só serão divulgadas na segunda-feira, quando a empresa presidida por Rodrigo Costa apresentar o novo serviço, assim como os detalhes do tipo de NMVO.
Apesar da aparente saturação do mercado móvel - existiam em Portugal mais de 13,67 milhões de assinantes do Serviço Telefónico Móvel, ou seja uma taxa de penetração de 129 por cada 100 habitantes, segundo dados da autoridade das comunicações (ANACOM) - a base de clientes da ZON, dona da TV Cabo e que oferece serviços de telefone fixo e internet, será um elemento importante.
Com esta oferta de serviço móvel, a ZON Multimedia cumpre um dos objectivos apresentados aos accionistas quando da sua separação do Grupo PT, de alargamento da presença a vários segmentos e diversidade dos serviços.
O operador móvel da ZON Multimédia será o segundo operador virtual em Portugal, depor dos CTT terem lançado, no final do ano passado um MVNO, o Phone-ix, que já conta com mais de 100 mil clientes.
Será também o quinto operador móvel, depois da TMN, Vodafone, Optimus e Phone-ix.
O lançamento de operadores virtuais é, teoricamente, ilimitado e evita o investimento necessário para obter uma licença móvel, como o desenvolvimento de rede, embora nalguns casos o operador virtual possa utilizar determinados elementos de rede próprios.
JN
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Galileu
Vamos ver. A entrada da ZON no mercado móvel veio aumentar a concorrência já de si saturada, mas aumentar por outro a margem negocial numa possível fusão.
Eu acredito que mais tarde ou mais cedo tal acontecerá...
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Galileu
Nota de análise 2008-09-30 11:37 Santander diz que fusão Sonaecom/ZON faz sentido
A consolidação nas telecoms em Portugal é uma necessidade e uma fusão entre a ZON Multimédia e a Sonaecom faz sentido, com sinergias directas potenciais de 450 milhões de euros (M€) só ao nível das despesas operacionais, refere o Santander.
Rita Paz
A instituição financeira adianta, numa nota de ontem, citada pela Reuters, que a pressão competitiva nos móveis e no fixo está a destruir valor e que, se as empresas nada fizerem, os seus títulos vão continuar com uma avaliação inferior face aos pares europeus.
O Santander considera razoável a estimativa de sinergias entre 650 e 750 M€ calculada pela Sonaecom, no caso de uma eventual fusão com a empresa liderada por Ângelo Paupério.
"As sinergias directas são fáceis de perceber do ponto de vista de Opex (despesas operacionais). As poupanças potenciais da migração dos clientes de ULL - Oferta Desagregada do Lacete Local - da Sonaecom para a rede da ZON atingiriam os 450 M€", estima o Santander.
"Do nosso ponto de vista a consolidação tornou-se uma necessidade e isto aumenta as probabilidades de uma significativa criação de valor", refere o Santander.
"Vemos a Sonaecom como mais atractiva em termos de avaliação e porque não tem a capacidade financeira para fazer uma oferta em 'cash' para a ZON, o que pensamos que será mais provável de ser reflectido num retorno atractivo para os seus accionistas do que no caso da ZON", adianta.
O Santander aponta que uma fusão, que teria de ser amigável, levaria a que a ZON representasse entre 60 a 70% da nova entidade que teria como maior accionista a Sonaecom com uma posição de 14%.
No entanto, os accionistas que controlam a ZON iriam deter 30% da Sonaecom/ZON contra os 20% dos accionistas que controlam a Sonaecom.
O maior banco espanhol subiu a sua recomendação para a Sonaecom para 'Comprar' de 'Manter' e cortou o preço-alvo para 2,40 euros de 2,50 euros e subiu a recomendação para a ZON para 'Manter' de 'Subponderar' tendo descido o preço-alvo para 6,20 euros de 8,50 euros.
DE
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Galileu
Telecomunicações
Um único candidato no concurso para escolher um novo operador móvel
Um concorrente mistério apareceu ao concurso lançado pela Anacom para atribuir uma licença móvel, através de um sistema diferente ao utilizado pela TMN, Vodafone e Optimus. A data limite para a entrega das propostas era sexta-feira e apareceu um candidato, apurou o Negócios.
Um concorrente mistério apareceu ao concurso lançado pela Anacom para atribuir uma licença móvel, através de um sistema diferente ao utilizado pela TMN, Vodafone e Optimus. A data limite para a entrega das propostas era sexta-feira e apareceu um candidato, apurou o Negócios.
Hoje procede-se à abertura desta proposta para o concurso dos 450 Mhz (que é a faixa de frequências onde este sistema opera), onde se saberá que se a candidatura da Rede Nacional de Telecomunicações (RNT) será aceite para avaliação.
JN
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Galileu
Caros amigos
Apenas pretendo fazer sentir a minha desilusão sobre a SONAE.COM.
Há muitos anos comprei algumas milhares de acções da Sonae, até hoje ainda não recebi um centimo de dividendos.
Acontece que a SONAE. COM só dá prejuizo, nunca apresenta lucros, mas analizem os CHURUDOS ORDENADOS dos seus administradores, pois trata-se de um grupo de famílias que são todos da administração, sempre que haja lucros, os administradores imediatamente absolvem com os elevados ordenados entre eles.
O resultado da SONAE .COM ve-se na BOLSA, toda a gente vende a sua posição a qualquer preço, não acreditam da viabilidade da empresa.
Sá gostaria que a administração se retratasse o fosse mis honesta.
Bem vindo, eu sou também da opinião de que não deveriam haver os tais salários chorudos e outro tipo de prémios, que são também em parte precisamente uma das causas para os bancos não se estarem a aguentar tão bem face a esta crise.
Acho que deveriam apostar mais na viabilidade das empresas e seu futuro, enriquecê-las do que estar a pagar tanto aos seus administradores e executivos.
Agora eu quanto à SNC.LS eu pessoalmente não faço bem ideia de qual o estado real da empresa em si nem dos hábitos dentro da mesma, acho que a empresa pode ter um bom futuro apesar de estar em queda nos mercados, e quanto aos dividendos acho que nem sempre é mau uma empresa não distribuir dividendos e usar esse dinheiro em seu benefício, esperemos é que seja usado na empresa e não a ser dado de forma exagerada como salário de algumas pessoas, que isso não beneficiaria nem os accionistas nem a empresa em si. Mas é como digo também não sei como ela anda, mas é uma empresa com futuro a meu ver, desde que seja bem gerida.
Telecomunicações 2008-10-09 00:05 Administração da Zon discute fusão com Sonae
O representante da Caixa levantou o tema da fusão com a Sonaecom na última reunião do conselho de administração da dona da TV Cabo.
Alda Martins e Hugo Real
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), a maior accionistas da Zon, com 15,09% do capital, levou o tema da fusão da operadora liderada por Rodrigo Costa com a Sonaecom ao último conselho de administração da dona da TV Cabo.
Ao que o Diário Económico apurou, o banco liderado por Faria de Oliveira está determinado a avaliar todos os cenários possíveis de crescimento, sendo a ligação à Sonaecom uma das hipóteses. Esta reunião acontece depois das declarações públicas de Faria de Oliveira sobre o tema da fusão. No início de Setembro, o presidente da CGD disse ao Diário Económico ser “natural que os accionistas esperem que a administração executiva da empresa estude as diversas linhas de desenvolvimento futuro, as suas vantagens e inconvenientes”.
O Diário Económico sabe que o tema foi levantado por Norberto Rosa, um dos representantes da Caixa Geral de Depósitos no conselho de Administração da Zon. Mas, de momento, este cenário não passa de uma mera reflexão, já que ainda não existe qualquer avaliação em marcha no sentido de avançar com esta vontade da CGD.
Além disso, Proença de Carvalho, presidente do Conselho de Administração da Zon, já fez várias consultas aos accionistas da Zon para perceber se existe vontade em avançar com esta solução. No entanto, ainda não é claro quem está ao lado da CGD para estudar este cenário.
A hipótese de uma fusão é, de resto, defendida pelos vários analistas de mercado contactados pelo Diário Económico. Ricardo Pimentel Seara, analista do BPI Investimentos, disse ao Diário Económico que “a fusão das duas empresas ainda faz sentido” e nem a actual crise financeira afecta um entendimento. “O momento difícil que se vive nos mercados financeiros e as perspectivas de abrandamento económico não só não colocam em causa o racional de uma junção como até o reforçam”, disse.
No entanto, informações recolhidas pelo Diário Económico indicam que uma aproximação entre as duas empresas é mais difícil dentro do actual contexto de crise, pelo menos para os próximos tempos.
Os analistas contactados pelo Diário Económico apontam várias vantagens de um cenário de fusão, desde logo porque se trata de empresas com activos “bastante complementares”, referiu um analista de mercado que pediu para não ser identificado. Além disso, a junção iria originar sinergias quer a nível de uma redução de custos, quer num crescimento de proveitos, melhorando a situação operacional das duas empresas.
Questionado sobre o futuro da Zon e da Sonaecom no contexto global de crise financeira, Ricardo Pimental Seara dias que as duas “poderão sobreviver sozinhas, mas viveriam melhor se estivessem juntas”.
Apesar de existirem vários accionistas que pretendem que Rodrigo Costa procure alternativas ao crescimento da empresa, este mantém-se fiel ao plano de crescimento que apresentou e que pretende cumprir até 2010.
DE
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Galileu
