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O director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, que falava durante uma visita à Costa Rica, frisou que "nenhum país escapará à crise económica", prevendo um cenário mais negro em 2009.
"É preciso dizer que se 2008 foi um ano difícil para a economia mundial, não podemos esperar que 2009 seja melhor", alertou Strauss-Kahn, em conferência de imprensa, em San José, citado pela AFP. "Isto [a crise] é certo em todo o mundo, nos Estados Unidos, na Europa", sublinhou.
"Muitos países emergentes receberam grandes fluxos de capital [externo], o que os deixou numa situação confortável, mas com o desaparecimento desses fluxos, vão enfrentar problemas", advertiu o director do FMI. "Na Europa, alguns países, especialmente na Europa Central, deverão experimentar situações muito difíceis (...) porque se desenvolveram nos últimos 10 anos com um elevado fluxo de capital externo, que vai acabar", disse o mesmo responsável, salientando que até as nações asiáticas não escaparão aos efeitos da crise, apesar de "terem uma situação melhor."
Para enfrentar a crise, Strauss-Kahn considera que os governos de todo o mundo devem adoptar medidas e políticas.
Perante todo este cenário de crise económica, penso que surge na cabeça de todos nós a questão de qual será a maneira mais viável de investir o nosso dinheiro no futuro.
Cada vez mais a bolsa é um campo de minas, campo este que vai aumentando o número de minas cada vez mais e com ele o risco de nos depararmos com uma.
Contudo, a história está feita de situações de pequenas e grandes crises económicas e infelizmente chegou a altura de entrarmos em mais uma, e à semelhança do que aconteceu anteriormente não tenho dúvidas que também a iremos ultrapassar. Entretanto é claro que temos que nos precaver e saber viver da melhor maneira com ela.
Este tem sido um tema muito mencionado em revistas desta área mas penso que seria interessante discuti-lo aqui um pouco. Opiniões, Ideias, Soluções para novos investimentos, A Bolsa em fase de crise, Precauções a ter, etc...Espero que daqui resulte um forte colete salva-vidas.
Antes de pensarem em soluções, vejamos a opinião do nosso P.M.:
Citar:
Sócrates diz que economia portuguesa vai continuar a resistir à crise
José Sócrates afirmou hoje que a economia nacional vai continuar a resistir aos efeitos da crise internacional, sublinhando que Portugal está fora da lista de países europeus em recessão.
“A nossa economia resiste e continuará a resistir”, afirmou o primeiro-ministro, em reacção aos dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Eurostat, que indicam que a economia portuguesa registou uma variação nula do PIB durante o terceiro trimestre deste ano, quando comparado com o período imediatamente anterior. Portugal escapa, assim, por pouco, à variação negativa do PIB que se regista no total da Zona Euro.
José Sócrates sublinha que “Portugal não se encontra na lista de países em recessão”, enfrentando “um abrandamento, mas que não corresponde a uma recessão”.
Referindo-se ao crescimento homólogo de 0,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o primeiro-ministro salientou ser um resultado “melhor do que muitos esperavam”.
“A crise internacional afectou a economia portuguesa, mas estamos melhores que as outras economias europeias, que têm crescimentos negativos”, acrescentou, garantindo que o Governo está a fazer tudo ao seu alcance “para proteger as famílias e as empresas”, tal como sucedeu com o plano de ajuda ao sector bancário que “ajudou, e muito, à descida da Euribor”.
In [url=http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1350020]Público[/url]
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu, esta segunda-feira, a possibilidade de uma recessão mundial, com o crescimento dos países emergentes a não chegar para compensar a recessão nas economias desenvolvidas.
Dominique Strauss-Kahn declarou que «a possibilidade de uma recessão mundial está realmente à nossa frente», considerando que o crescimento em abrandamento em economias como a chinesa e a indiana, não chegará para compensar a recessão nos países desenvolvidos.
As perspectivas económicas globais «continuam a deteriorar-se», disse Strauss-Kahn num colóquio em Madrid, alertando que «2009 será um ano muito difícil».
O responsável disse ainda não estar convencido de que as políticas que estão a ser seguidas pare enfrentar a crise servirão para impulsionar o crescimento e insistiu sobre a necessidade de uma política «activa» e de restaurar a confiança.
O director-geral do FMI defendeu a implementação de uma política global de incentivos fiscais equivalentes a dois por cento do PIB mundial.
Sobre as previsões que o fundo publicará em Janeiro, o responsável admitiu que serão «provavelmente» piores do que as anteriores.
In [url=http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1059151]TSF[/url]
"Nenhum país escapará à crise económica"
