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Bruxelas abre a porta à invasão de têxteis paquistaneses em Portugal
Luís Rego em Bruxelas
10/05/11 00:05
O sector têxtil nacional perdeu 40 mil empregos nos últimos anos, alega o Governo.
Isenção de tarifa têxtil para o Paquistão fará explodir desemprego no Norte do País, diz Governo.
O sector têxtil português, que já perdeu 40 mil empregos nos últimos anos, diz o Governo, depara--se com um novo teste à sua sobrevivência. A Comissão Europeia deverá hoje rever a sua política comercial, oferecendo condições preferenciais ao Paquistão que é um concorrente directo de Portugal em produtos têxteis e vestuário. O Governo fala de "destruição da indústria", "severos problemas sociais" e "milhares de empregos perdidos". O debate no Executivo comunitário liderado por Durão Barroso promete aquecer, visto que mais de um terço dos 27 membros da Comissão protestaram contra a iniciativa do comissários belga, o liberal Karel de Gucht.
O Governo antecipa o pior. Numa carta assinada pelo ministro da economia, Vieira da Silva diz que "esta proposta vai implicar uma destruição severa da indústria têxtil portuguesa": "Evidência estatística sugere que milhares de empregos podem ser destruídos", avisa. Na região Norte do País, onde radica 80% da indústria deste sector e 28,8% das exportações, "mais um choque no sector dos têxteis e vestuário está fadado a desencadear severos problemas sociais". Isto numa altura em que Portugal acaba de adoptar um pacote tri-anual de austeridade desenhado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE).
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In [url=http://economico.sapo.pt/noticias/bruxelas-abre-a-porta-a-invasao-de-texteis-paquistaneses-em-portugal_117632.html]Económico[/url]
Cada vez nos apercebemos mais que te a União Europeia só nos tem estrangulado o crescimento. Cortam-nos as pescas, a agricultura, pagam-nos para não produzirmos, dão-nos "ajudas" sob a forma de empréstimos com juros para construirmos coisas, fazem de nós empréstimo-dependentes para nos escravizar económicamente.
Querem-nos como um mercado importador e não como exportador, um mercado para onde possam exportar os seus bens. Agora sobem-nos os juros com medo da inflacção e sem se preocuparem com os países pequenos.
Fomos vítimas de um ataque especulativo brutal, já agora:
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«Robert Fishman, in the New York Times article "Portugal's Unnecessary Bailout", points that Portugal fell victim of successive waves of speculation by pressure from bond traders, rating agencies and speculators. In the first quarter of 2010, before markets pressure, Portugal had one of the best rates of economic recovery in the EU. Industrial orders, exports, entrepreneurial innovation and high-school achievement the country matched or even suppressed its neighbors in Western Europe.»
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No meio disto tudo deixaram-nos afundar sem qualquer ajuda. Não se preocupam com o problema das agências de rating americanas em que apenas 2 têm mais de 90% do mercado e o mesmo dono, e nem se preocuparam em financiar a Grécia fazendo países já endividados como nós pagar biliões que a eles seriam insignificantes fazendo-nos afundar mais. Bem, bom para eles, assim impediram a subida do Euro, tão prejudicial para as exportações Alemãs.
Espero que, já que agora não podemos sair assim do Euro, um dia saiamos do Euro e da União Europeia. E se fizermos algum tipo de união no futuro, que seja uma União Ibérica (Portugal e Espanha mantendo-se independentes) e quem sabe com Andorra, e não uma União Europeia com 10 20 30 40 50 países que nem se conhecem e nem querem saber uns dos outros e onde não existe solidariedade nem preocupação pelo próximo.
Começo a desejar que mais países caiam porque começo a pensar que se tal não acontecer ficaremos presos a esta Europa para sempre já que nenhum político vai querer sair dela.
Já agora acabemos com os políticos corruptos, com a corrupção que se vive no mundo da política, acabem com os parasitas e despesas, baixem finalmente os impostos e deixemos de andar a pagar três vezes mais impostos do que devíamos para sustentar parasitas na política e empresas públicas.
Também, como costumo dizer sempre, os grandes e corajosos Portugueses parecem ter morrido todos na época dos descobrimentos, e só os cobardes, corruptos e vigaristas é que sobraram no país e deixaram descendência. É a única explicação para a inércia do povo. Há excepções à regras pois não me considero pertencer à lista dos que não agem pelo país.
Enfim.
