Juros perto do 0% nos USA - Taxas de Juro travam na Europa
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Taxas de juro "travam" na Europa, enquanto EUA e China preparam novas descidas
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) sinalizou hoje a probabilidade de a autoridade monetária da Zona Euro optar por uma pausa no movimento de descida das taxas de juro iniciado há pouco mais de dois meses. Já nos Estados Unidos e na China – os outros dois “pólos” da economia mundial – novas reduções no custo do crédito são dados praticamente adquiridos pelos mercados.
Segundo Jean-Claude Trichet, o fundamental, neste momento, é que as medidas de relançamento da economia anunciadas por bancos centrais e Governos sejam traduzidas na prática.
“Temos a noção de que existe um limite para descidas nas taxas de juro? Neste momento, certamente que sim”, afirmou. Num encontro com jornalistas em Frankfurt, Trichet foi ainda abertamente questionado sobre se essa constatação poderia ser interpretada como uma preferência pela manutenção das taxas na próxima reunião, em Janeiro, ao que respondeu que os decisores querem “concentrar-se, nesta fase, em tornar efectivamente operacionais as decisões até agora anunciadas”.
Desde Outubro, o BCE desceu as taxas directoras três vezes, estando estas agora fixadas em 2,5%, depois de, ainda em Julho, ter agravado o custo do crédito para travar as pressões inflacionistas que, entretanto, se desvaneceram por completo, no rescaldo da queda abrupta do preço do petróleo e da forte desaceleração da actividade económica.
Vários indicadores sugerem, porém, que a economia europeia ainda não bateu no fundo. A indústria e os serviços, sectores que geram o essencial do PIB europeu, sofreram em Dezembro a maior contracção em pelo menos uma década, reforçando as expectativas de que a recessão que se instalou na Zona Euro poderá agravar-se em 2009.
As últimas previsões dos institutos de conjuntura alemães, por exemplo, apontam para que a maior economia europeia recue mais de 2% no próximo ano – o que, a verificar-se, traduz a contracção mais acentuada desde 1949, ano da fundação da República federal alemã. Neste contexto, a maioria dos economistas regularmente consultados pela agência Bloomberg diz esperar que o BCE acabe por ser forçado a um novo corte, eventualmente de meio ponto, na próxima reunião agendada para 15 de Janeiro.
Já Reserva Federal (Fed) norte-americana deverá hoje proceder ao nono corte desde há pouco mais de um ano, com os analistas a anteciparem uma descida de meio ponto para apenas 0,5%, com a principal taxa de referência a recuar a valores que só encontram paralelo em Julho de 1954.
Também na China, a expectativa é de novos cortes nas taxas de depósito, que estão agora em 2,52%, o que compara com 4,14% há um ano.
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In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=345434]Jornal de Negócios[/url]
Já pelos USA, China, e resto do mundo a tendência é para baixar, estando até a Inglaterra nos níveis mais baixos desde há uns 60 anos...
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Reserva Federal deve baixar taxas de juro para 0,5%
A Reserva Federal (FED) norte-americana deverá cortar hoje a taxa de juro de referência em 0,5 pontos percentuais, para 0,5 por cento, prevêem os analistas, tentando limitar a recessão. A FED completa assim nove descidas consecutivas.
Às 19:15 de Lisboa, no final da reunião de dois dias, a Fed deve anunciar que o preço do dinheiro é reduzido para 0,5 por cento, completando nove descidas consecutivas de taxas desde Setembro de 2007 e recuando para valores só encontrados em Julho de 1954.
O cenário de deflação (descida generalizada e prolongada dos preços) tem vindo a tornar-se mais provável, pelo que a expectativa da generalidade do mercado é de que a Fed volte hoje a cortar as taxas e de que dê sinais de que está preparada para recorrer a outros instrumentos para enfrentar a crise.
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In [url=http://www.jornaldocredito.pt/portal/index.php?id=30224]Jornal do Crédito[/url]
A decisão do FED já foi tomada:
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Juros americanos próximos do zero
O preço do dinheiro nos Estados Unidos está agora próximo do zero.
Contra a recessão, a Reserva Federal baixou a taxa de juro de referência para um nível até agora inédito – um intervalo entre zero e 0,25%, surpreendendo tudo e todos. O presidente da Fed, Ben Bernanke está apostado em derrotar as ameaças à economia.
Por isso, a taxa directora foi já reduzida várias vezes este ano, incluindo dois cortes-surpresa orquestrados com os principais bancos centrais do mundo. Este ano, a taxa da Fed baixou dos 3% de Janeiro até aos actuais 0,25%.
A Fed não deve ficar-se pela taxa directora. Bernanke promete outras medidas, como a compra de obrigações do Tesouro, para fazer baixar os juros também a longo prazo.
O sector imobiliário, que esteve na origem da crise actual, vai também sofrer um estímulo, com o presidente da Fed a prometer agir junto dos bancos comerciais para que melhorem as condições de crédito.
Tudo isto para transmitir uma mensagem aos consumidores americanos: podem gastar dinheiro. É uma mensagem difícil de passar, já que se prevê uma época natalícia muito comedida, em termos de despesas.
Com o desemprego em alta, a confiança dos consumidores está ao nível mais baixo de sempre.
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In [url=http://www.euronews.net/pt/article/16/12/2008/fed-cuts-us-interest-rate-to-025-percent/]Euronews[/url]
Agora acho que o Trichet já cometeu um erro ao reagir tardiamente com a baixa dos juros na Europa, e até compreendo que ele não os queira baixar tão rápido mas algo me diz que terá de o fazer, parte da culpa da recessão ter chegado em força à Europa foi da reacção tardia deste Sr., resta saber se vai mesmo travar os juros agora. Com tanta preocupação com a Inflacção acabou por ir "matando" as empresas e o povo aos poucos que é o grande pilar da economia se formos a ver, com o povo na miséria não há geração de riqueza para ninguém. :p |
