Nações Unidas esperam primeira contracção global desde Grande Depressão
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Nações Unidas esperam primeira contracção global desde Grande Depressão
Os responsáveis das Nações Unidas acreditam que a economia mundial enfraqueça em 2009 registando a primeira contracção anual, a nível global, desde 1930. A organização refere ainda que a recuperação não deverá ser para breve, mesmo que os planos para recuperar a economia sejam eficazes.
Segundo a BBC, as estimativas das Nações Unidas apontam para que a produção mundial contraia 0,4% em 2009, devido à queda que se vai registar entre os países desenvolvidos, especialmente nos EUA e na Europa.
Caso se venha a verificar, esta será a primeira queda da economia mundial desde a Grande Depressão, acrescentaram os responsáveis das Nações Unidas.
Segundo as suas estimativas, os países desenvolvidos deverão recuar 1,5%, enquanto para as nações em desenvolvimento as perspectivas apontam para um crescimento de, pelo menos, 2,7%.
“Parece inevitável que as maiores economias registem uma contracção significativa no próximo período imediato e que a recuperar não se materialize proximamente, mesmo que os planos de estímulos e salvamento sejam bem sucedidos”, refere a organização.
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E como já vai a actividade industrial?
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Actividade industrial nos EUA cai para o nível mais baixo em 26 anos
A actividade industrial nos EUA caiu mais do que o esperado, em Novembro, ao ritmo mais rápido em 26 anos, colocando as fábricas norte-americanas na frente de uma queda global, devido à falta de crédito.
O ISM deslizou para 36,2 pontos no mês em análise, mínimos desde 1982. Uma leitura abaixo dos 50 pontos indica contracção. Semelhantes leituras tiveram os índices na China, Reino Unido, Zona Euro e Rússia, que deslizaram todos para níveis mínimos recorde.
Nos EUA, os economistas consultados pela Bloomberg esperavam uma queda para os 37 pontos.
A crise financeira está a sentir-se a nível mundial, ao prejudicar vendas e a forçar os produtores a pararem a actividade.
Os economistas estão permanentemente a aumentar as projecções de que a recessão dos EUA vai ser uma das mais severas do pós-guerra, colocando pressão nos responsáveis políticos para manterem as taxas de juro baixas e colocarem em prática planos de estímulos.
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E como andam hoje a Wall Street e o mundo?
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Wall Street perde mais de 4% com deterioração económica
As bolsas norte-americanas seguem a negociar em queda depois de terem terminado a semana passada com o maior ganho semanal desde 1974. A penalizar estão os dados piores que o esperado que foram hoje divulgados mostrando uma deterioração da economia dos EUA. O Dow Jones perde 4,02%, o Nasdaq recua 4,40% e o S&P500 desvaloriza 4,73%.
O índice industrial segue a negociar nos 8.473,81 pontos e o tecnológico nos 1.467,93 pontos. O S&P500 começou a sessão a cotar nos 853,82 pontos.
O mercado dos EUA está a acompanhar a tendência das principais praças da Europa que recuam entre 2% e 3% devido aos receios de um acentuar da crise económica. Este motivo foi também o responsável pela desvalorização das praças asiáticas.
Na última sessão as praças dos Estados Unidos encerraram em terreno positivo, pela quinta sessão consecutiva levando o índice Standard & Poor’s 500 a registar o maior ganho semanal dos últimos 34 anos.
No entanto a sessão de hoje está a ser penalizada pelos dados piores que o esperado que foram hoje divulgados nos EUA.
O índice que mede a actividade industrial norte-americana caiu mais do que o esperado, registando a maior queda dos últimos 26 anos, em Novembro. As despesas na construção também sofreram uma queda maior do que o esperado mostrando uma deterioração da maior economia do mundo.
“As notícias económicas vão continuar a ficar piores antes de melhorarem” afirmou Leo Grohowski do Bank of New York Mellon citado pela agência noticiosa norte-americana.
A General Electric é uma das cotadas que está a ser penalizada por estas expectativas ao desvalorizar 5,53% para os 16,22 dólares. A Caterpillar acompanha a tendência ao recuar mais de 6%.
O sector da banca também está a negociar em forte queda com o Citigroup a cair 6,15% para os 7,78 dólares, o JPMorgan a desvalorizar 3,73% para os 30,48 dólares e o Goldman Sachs a recuar 5,22% para os 74,87 dólares.
No índice Dow Jones apenas a General Motors negoceia em alta ao valorizar mais de 5%, depois de ter registado o maior ganho de dois dias desde 1980.
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Como já não é preciso alertar para os grandes perigos de se desatar a comprar acções (especialmente a crédito como muitos queriam fazer), para se ficar ricos com o suposto "bull market" que vinha aí, que andava a ser anunciado na TV por certos analistas económicos Portugueses que afirmavam que isto iria subir tudo agora, que felizmente já não o andam a fazer, pois já todos se devem ter finalmente apercebido de que os tempos são maus mesmo, e as coisas podem não estar tão baratas quanto se pensava (o que hoje parece barato, amanhã é caro após uma quedazita de outros 50% :lol:), já podemos estar mais descansados de que não haverá tanta gente demasiadamente optimista e a perder dinheiro nos mercados hoje em dia pois já é mais que sabido que as coisas estão mesmo muito más.
Chegava a ver pessoal em alguns lados a afirmar que isto iria subir tudo só porque o Warren Buffet andava a comprar acções. :D E outros na TV há uns meses afirmavam que estavamos num fundo, e sei lá que mais. Tenham sempre cuidado com os famosos analistas, ou gestores de fundos que lhes interessa que o pessoal compre para poderem despejar mais acções dos mesmos a melhores preços, e que vos digam para comprar a meio de quedas.
«Não se deve tentar apanhar uma faca em queda.» ;)
Isto a médio/longo prazo, porque a curto prazo podem aproveitar para ganhar algum dinheiro com as subidas que vão acontecendo entre quedas, mas cuidado sempre.
Resta apenas esperar por melhores dias. ;)
Fica aqui as cotações de hoje para no futuro nos lembrarmos destes tempos, e notem que são tiradas às 17:20, ainda podem cair mais hoje, até as do Ouro andam a cair hoje mais de 10%: ;) |