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Crashh 08-11-2008 07:00

General Motors alerta que poderá não ter dinheiro para durar até ao fim do ano
 
1 Ficheiro(s) em Anexo
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General Motors alerta que poderá não ter dinheiro para durar até ao fim do ano

A fabricante automóvel norte-americana General Motors (GM), que se encontra à procura de auxílio federal para evitar o colapso, anunciou hoje que poderá não ter liquidez suficiente para manter as suas operações até ao fim de 2008, e que irá ter "significativamente menos" do que o montante necessário até ao fim de Junho, a menos que o mercado automóvel melhore ou que a empresa obtenha mais capital.

Pedro Duarte

Segundo um comunicado hoje emitido pela GM, citado pela agência Bloomberg, a empresa registou no terceiro trimestre do ano um prejuízo operacional de 4,2 mil milhões de dólares (3,29 mil milhões de euros) e revelou que o seu dinheiro disponível recuou para os 16,2 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros) no final de Setembro, tendo suspendido as negociações que tinham em vista a fusão com a sua rival Chrysler.

A empresa adiantou que o uso de 6,9 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) no trimestre passado colocou as suas reservas bastante próximas do mínimo de 11 mil milhões de dólares (8,62 mil milhões de euros) que a empresa diz que necessita para pagar as suas contas.

"A GM está a fazer um pedido bastante directo para receber ajuda. A mensagem é: 'fizemos tudo o que podíamos, e precisamos de auxílio. E se não o obtivermos, preencham o vazio'", explicou à Bloomberg um analista da Morgan Keegan.

Os peritos notam que a quebra da liquidez da GM reflecte a pressão sobre a empresa da quebra das suas vendas nos Estados Unidos, que caíram 21% no terceiro trimestre do ano, devido ao agravar da crise de crédito.

Ontem, o CEO da empresa, Rick Wagoner, bem como os líderes das suas congéneres Ford Motor e da Chrysler encontraram-se com os líderes do Congresso norte-americano, de modo a obterem mais 50 mil milhões de dólares (39,2 mil milhões de euros) em ajudas estatais, disse à Bloomberg uma fonte familiar com a proposta.

Às 17h28, as acções da GM caíam 14% para os 4,13 dólares na Bolsa de Nova Iorque, acumulando assim uma queda próxima dos 90% só este ano.
In [url=http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/internacional/empresas/pt/desarrollo/1182340.html]Diário Económico[/url]

Até a [GM] está mal. O sector automóvel é muito afectado em tempos de crise, mas só descobri hoje que a General Motors estava assim tão mal...

Mcmad 09-11-2008 01:24

É um sector altamente penalizado pelo aperto de crédito. O dos componentes automóvel já o está a ser...

Aguardemos novidades....

Mais dinheiro do nada? :ycool:

Crashh 09-11-2008 12:44

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Criado Inicialmente por Mcmad (Mensagem 1415)
É um sector altamente penalizado pelo aperto de crédito. O dos componentes automóvel já o está a ser...

Aguardemos novidades....

Mais dinheiro do nada? :ycool:

:lol: Acho que é isso mesmo, mais dinheiro injectado nos mercados, mais procura para a mesma oferta de serviços, menor poder real de compra, mais pobres ficamos todos e novamente se safam os grandes grupos económicos, e mais impostos se pagarão. Tudo normal. :lol:

Crashh 12-11-2008 05:39

Acções da General Motors caem para mínimo de 65 anos com empresa à beira do colapso
 
1 Ficheiro(s) em Anexo
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Acções da General Motors caem para mínimo de 65 anos com empresa à beira do colapso

Os títulos da fabricante norte-americana de automóveis General Motors encontram-se em forte queda na Bolsa de Nova Iorque, uma vez que a empresa está a perder dinheiro a uma velocidade considerável e a aproximar-se cada vez mais da falência absoluta, a menos que o Governo dos Estados Unidos intervenha para salvar a empresa.

Pedro Duarte

Segundo os analistas citados pela agência Bloomberg, apenas a ajuda do Governo federal poderá salvar a General Motors (GM), uma vez que uma reorganização da empresa através de um pedido de protecção dos credores (conhecido como falência sobre o capítulo 11 da Lei) poderá não ser possível, uma vez que a crise de crédito eliminou as possíveis fontes de financiamento da companhia.

"A falência estratégica não é uma opção para a General Motors. Isto é uma questão de funcionar ou de não funcionar", disse à Bloomberg Mark Oline, analista de crédito da Fitch Inc.

As perspectivas de uma falência completa e irrecuperável da empresa dá mais força aos pedidos da GM para obter dinheiro do Governo, depois de ter alertado no passado dia sete de Novembro que poderá ficar sem dinheiro para funcionar até ao fim do ano. No dia 30 de Setembro, a GM detinha 16,2 mil milhões de dólares, e necessita de 11 mil milhões de dólares por mês para pagar as suas contas.

"Uma falência [sob o capítulo 11] não irá solucionar os nossos problemas imediatos de liquidez", disse a porta-voz da GM Renee Rashid-Merem, que adiantou que esse tipo de falência "não é uma opção para a GM, porque cria mais problemas do que os que resolve."

Na passada sexta-feira, o CEO da GM, Rick Wagoner, afirmou à Bloomberg que as vendas da empresa nos EUA, que caíram 45% em Outubro, "seriam devastadas" por um pedido de falência, sendo que as "consequências inimagináveis" desta acção motivaram a empresa "para obter dinheiro de qualquer modo possível."

Às 17h39 (13h39 em Nova Iorque), as acções da GM caem 14% para os 2,90 dólares, depois de ontem o papel ter atingido o valor mais baixo dos últimos 59 anos, no seguimento de uma nota de análise do Deutsche Bank, que avisava que os títulos poderão não ter qualquer valor dentro de um ano.


Tanto a GM como as suas rivais Ford Motor e Chrysler estão a pedir ajudas governamentais no valor de 50 mil milhões de dólares para as ajudar a ultrapassar o pior mercado automóvel dos últimos 17 anos, mesmo depois do Congresso ter aprovado em Setembro ajudas de 25 mil milhoes de dólares a estas empresas para as ajudar a reconverter as suas fábricas para veículos mais eficientes em termos de uso de combustível.

Os especialistas notam que existe "cada vez mais apoio" no Congresso para dar apoio financeiro à GM e às restantes fabricantes automóveis, sendo que a principal questão é saber "como é que isso vai ser feito e a que preço para os accionistas e credores" das firmas.

Ontem, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, encontrou-se com o presidente em exercício do país, George W. Bush, tendo ambos debatido a urgência de um plano de ajuda ao sector automóvel norte-americano.

Vários especialistas, como Bill Ackman, gestor do fundo 'hedge' Pershing Square Capital Management LP, consideram que a GM não deveria receber dinheiro do Governo, uma vez que "está em dificuldades há anos, porque tem demasiadas dívidas e tem contratos que não são económicos", devendo a empresa pedir uma falência pré-preparada, com financiamento para a manter operacional sob protecção dos tribunais.

Mas segundo a CreditSights Inc., esta opção poderá ser difícil, uma vez que este tipo de linhas de financiamento para empresas em processo de falência sob o capítulo 11 "estão basicamente encerradas" devido à forte aversão ao risco por parte das instituições de crédito.

Para a analista do sector Maryann Keller, citada pela Bloomberg, a GM não teria escolha senão fechar as portas.

"Neste mundo [do sector automóvel], não se entra em reorganização sob o capítulo 11. Vai-se para a liquidação sob o capítulo 7 [que estipula o fim puro e simples da empresa]", disse.

O Centro de Pesquisa Automóvel do Michigan estima que uma falência da GM significaria a perda de 2,5 milhões de empregos só nos EUA no primeiro ano.
[url=http://diarioeconomico.com/edicion/diarioeconomico/internacional/empresas/pt/desarrollo/1183103.html]Diário Económico[/url]

A parece estar mesmo perto do fim... Andam a salvar os bancos mas não vão salvar tudo o que vá à falência pelos vistos. :p

Crashh 09-12-2008 03:41

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General Motors e Chrysler ponderam falência para obterem resgate governamental

Os executivos da General Motors e da Chrysler estão a ponderar aceitar uma falência pré-acordada como último recurso para obterem um resgate governamental no valor de vários milhares de milhões de dólares, afirmou uma pessoa próxima das conversações.

No entanto, aqueles executivos alertaram que um processo de falência levará à liquidação das empresas, uma vez que os clientes abandonarão as fabricantes automóveis em questão. Os assistentes de três membros do Congresso sondaram especialistas em reestruturações para saberem se uma falência pré-acordada – negociada com trabalhadores, credores e entidades financiadoras – poderá ser um recurso para reorganizar a indústria sem haver liquidação, comentou à Bloomberg a mesma fonte, ao abrigo de anonimato.

“É essencial para o Congresso ponderar as falências como uma opção, com a devida diligência, para se perceber quais os riscos e as oportunidades”, declarou também à Bloomberg um responsável por reestruturações de dívida corporativa. Alan Gover.

Muitas soluções para os problemas financeiros das fabricantes automóveis norte-americanas estão a ser discutidas, em Washington e um pouco por todo o país, entre responsáveis das empresas, financiadores, membros de sindicatos e outras partes interessadas.

O CEO da General Motors, Rick Wagoner, afirmou que a falência significará uma liquidação porque os clientes recusar-se-ão a comprar carros de uma empresa que poderá não estar apta a honrar as garantias ou a fornecer peças sobressalentes. Assim, pedir a protecção ao abrigo da lei de falências “está no final da lista das opções”, disse George Fisher, administrador da GM.

A GM e a Chrysler comunicaram ao Congresso, na terça-feira, que precisam de 11 mil milhões de dólares em empréstimos governamentais para sobreviverem a este ano, numa altura em que a crise na indústria automóvel se agrava. Para conseguirem o dinheiro, as companhias concordaram em reduzir salários e vender marcas. O processo de falência não estava nos seus planos.

A GM, Chrysler e Ford pediram um pacote de resgate de 34 mil milhões de dólares – valor cerca de um terço mais elevado dos que os 25 mil milhões de dólares do programa de empréstimos do Departamento da Energia que a Casa Branca já tinha apoiado para financiar automóveis mais eficientes em termos de combustível.

A presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o presidente George W. Bush, continuam assim a tentar definir quem irá salvar as fabricantes automóveis norte-americanas e de onde virá o dinheiro.
In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=343864]Jornal de Negócios[/url]

É só esquemas. :D

SHK 10-12-2008 13:55

Entre mortos e feridos quem se safa é quem tem mais dinheiro :ybatty:

Crashh 12-12-2008 03:09

EUA finalizam plano de apoio à indústria
 
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EUA finalizam plano de apoio à indústria

A administração norte-americana e a maioria democrata finalizaram hoje o plano de apoio à indústria automóvel que prevê 14 mil milhões de dólares em empréstimos de emergência às fabricantes General Motors, Ford e Chrysler.

De acordo com o texto do projecto de lei publicado na página oficial da Câmara dos Representantes dos EUA, o plano será aplicado e supervisionado por uma personalidade a designar pelo presidente dos EUA.

O supervisor terá o poder de forçar a entrada em falência das fabricantes, revogar o empréstimo de 14 mil milhões de dólares (cerca de 10,7 mil milhões de euros) em 30 dias ou aplicar o seu próprio plano de reestruturação caso as fabricantes não apresentem um plano que assegure a viabilidade a longo prazo.

As fabricantes terão de submeter até ao dia 31 de Março de 2009 um plano de reestruturação que assegure a sua viabilidade a longo prazo, a sua competitividade a nível internacional e eficiência energética.

Este plano deve incluir um plano de pagamento do empréstimo ao Estado, o cumprimento dos requisitos de eficiência energética e da emissão de gazes poluentes, racionalização de custos e de capacidade e propostas para a reestruturação da divida existente.

O empréstimo será realizado a sete anos, submetido a uma taxa de juro de cinco por cento nos cinco primeiros anos e nove por cento nos restantes.

No período que o plano estiver em vigor as fabricantes não podem atribuir bónus aos 25 funcionários com maiores salários, não podem atribuir ´golden parachutes´ (reformas milionárias para executivos de topo), não podem pagar dividendos, distribuir rendimentos ou equivalentes.

A proposta obriga ainda as fabricantes a venderem os seus aviões privados e proíbe-as de comprarem ou alugarem aparelhos durante o período de vigência do empréstimo.

Na primeira viagem ao Congresso para discutir o empréstimo, os presidentes da General Motors, Ford e Chrysler deslocaram-se nos seus aviões privados, o que provocou mau estar entre os senadores.

O texto prevê ainda que as fabricantes disponibilizem como garantia do empréstimo 20 por cento do capital social da empresa ou o equivalente em activos, a proibição de negócios de mais de 100 milhões de dólares que coloquem em causa a viabilidade a longo prazo da empresa e a obrigatoriedade do pagamento do empréstimo mesmo em caso de falência.

As três maiores empresas do sector automóvel norte-americano - General Motors, Ford e Chrysler - pediram apoios de 34 mil milhões dólares ao Governo para evitar a falência, que poderia provocar ondas de choque numa economia já fragilizada.

A General Motors pede 18 mil milhões de dólares, nove mil milhões para a Ford e sete mil milhões de dólares para a Chrysler.
In [url=http://www.jornaldocredito.pt/portal/index.php?id=30090]Jornal do Crédito[/url]

Para quem não conhece, aqui está o site de um jornal dedicado a assuntos de Banca, Crédito, etc, o Jornal do Crédito. Depois será divulgado noutro post.

E quanto à Indústria Automóvel, parece que as indústrias se vão escapar à falência, mas as maiores claro está, como foi dito acima pelo Shaka, safa-se quem tem dinheiro. :lol:

Crashh 12-12-2008 23:20

Senado dos EUA recusa ajuda a indústria automóvel
 
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Senado dos EUA recusa ajuda a indústria automóvel

A ajuda proposta de 14 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros) à indústria automóvel foi bloqueada na noite de quinta-feira pelo Senado dos EUA, após os representantes sindicais não terem concordado com rápidos cortes salariais.

O líder da maioria do senado, o democrata Harry Reid, declarou estar "terrivelmente desapontado" com o fracasso de um acordo bipartidário para salvar os "Três Grandes" (General Motors, Chrysler e Ford).

Reid falava pouco depois de os republicanos terem saído de uma reunião à porta fechada onde se recusaram a dar ajuda federal - já aprovada pela Câmara dos representantes - aos construtores de automóveis, a não ser que a sua poderosa união sindical - a UAW, United Auto Workers - concorde em cortar nos salários do próximo ano para os colocar a par dos trabalhadores japoneses do sector.

O senador republicano George Voinovich, forte apoiante das medidas de apoio, disse que a UAW estava disponível para aceitar os cortes salariais - mas não antes de 2011.
In [url=http://www.jornaldocredito.pt/portal/index.php?id=30131]Jornal do Crédito[/url]

Alguém está em apuros...

Crashh 29-12-2008 18:31

GM e Chrysler recebem hoje fundos públicos para salvar empresas da falência
 
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Cheque de quatro mil milhões é entregue às suas empresas

GM e Chrysler recebem hoje fundos públicos para salvar empresas da falência

29.12.2008 - 16h04 AFP

O Tesouro norte-americano deverá disponibilizar ainda hoje parte da verba definida para evitar a falência da General Motors e da Chrysler e manter vivas as esperanças de sobrevivência destes dois importantes construtores de automóveis.

O primeiro cheque será de quatro mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) e corresponde ao valor total atribuído à Chrysler. A GM irá receber outros 5,4 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) já em Janeiro, verbas que saíram excepcionalmente do pacote de 700 mil milhões de dólares (492 mil milhões de euros) adoptado pela Casa Branca para fazer face aos créditos tóxicos e à falência de muitas instituições financeiras norte-americanas.

O caso da GM é particular e obedece a várias condições que, uma vez preenchidas, poderão permitir novos fundos públicos. Em Fevereiro, a GM poderá beneficiar de novo cheque de quatro mil milhões de dólares caso seja desbloqueada a segunda metade do plano Paulson.
In [url=http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354435&idCanal=57]Público[/url]


Eles no início até refilam mas acabam sempre por ceder o dinheiro. :lol:


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