Turistas em Wall Street para ver a crise
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Turistas em Wall Street para ver a crise
02h07m Augusto Correia Uma atmosfera de carnaval trágico reinava em Wall Street esta sexta-feira, com centenas de turistas e de televisões de todo o Mundo a assistir em directo ao pânico crescente entre os corretores. Ao fim do dia, no fecho, ouviu-se um suspiro: após um dia de montanha russa, o índice Dow Jones recuperou e acabou a perder apenas 1,31 %. Mas, a soma dos últimos sete dias é negra: 21 pontos para baixo. Durante o dia de ontem, o exterior do edifício da bolsa de Nova Iorque, era o centro da crise, também para os turistas. “Tínhamos de vir ver isto”, comentou uma turista sueca, Agneta Blomgren, depois de tirar uma fotografia à mãe, Berit, em frente à bolsa e com o quadro electrónico da bolsa a mostrar as quedas vertiginosas do dia. “Os americanos já não são os reis do Mundo”, observou Agneta Blomgren, em declarações à agência France Press. “É tempo de mudar e isto é um sintoma. O poder deixa a América, provavelmente para a China”, acrescentou aquela turista sueca. E os chineses estão por lá. E atentos. Ying Wang, guia turístico na “Big Apple”, acrescentou a bolsa de Nova Iorque ao roteiro turístico que passa pela Times Square, onde cada ano começa para os nova-iorquinos, o Central Parque, o grande pulmão da cidade, e o “Ground Zero”, que assinala o fim definitivo da inocência, após o 11 de Setembro de 2001. “Todos querem ver o que acontece e o lugar onde acontece”, disse Wang. "É assustador. Sinto-me paralisado, como se estivesse a viver um pesadelo horrível", disse Rob, 39 anos, um empregado do gigante dos seguros AIG, que o Governo dos EUA salvou da bancarrota no mês passado. Patricia Cronin caminha a passo rápido para o banco onde trabalha há 27 anos. "É extremamente preocupante", diz. "E existe este terrível efeito psicológico sobre proprietários, os accionistas, a capacidade das pessoas para tomar suas decisões", acrescentou. Para muitos que vivem o sufoco dos dias que correm, vertiginosos, na Bolsa, o conforto está perto, no recolhimento da fé. “Vemos cada vez mais gente de Wall Street na igreja”, conta Renata Shrog, que vende crucifixos de prata e cd’s de coros religiosos na loja da igreja. in [url]http://jn.sapo.pt[/url] |
Por acaso é algo histórico o que todos estão a assistir, o fim do domínio económico dos USA. Ainda há quem pense nos USA como a grande potência económica etc, e muitos até se esquece que há mais dinheiro a ser transacciondo na Europa do que lá. Só em Forex mais de 50% das transacções mundiais eram em UK. E o peso da gigante bolsista de Frankfurt? etc.
Mas ainda há quem pense nos USA como os donos do mundo, acho que finalmente está a acabar esse domínio, e ficarão mais humildes. De qualquer das formas é algo histórico e tive pena de não ter lá estado a tirar uma foto minha lá também. O que se está a passar não é um crashito é algo bem mais importante que isso. Até mais do que uma Recessão... |
Mas continuam poderosos...
já viste apesar desta loucura toda investem 700 mil milhões de dólares no sistema financeiro, têm tropas em quase todo o mundo que comemduas refeições quentes por dia, têm um aparelho militar gigantesco(só em manutenção !!!!) quer queiramos quer não ainda é uma super potência, só é pena que um país com pouco mais de 200 anos ter uma atitude tão bélica para com os outros, penso que esta crise financeira vem mostrar que ninguém está imune a este tipo de situações, sempre tive a consciência que é o dinheiro que faz girar o mundo , tudo se faz em prole dele, é só mais um ciclo, mas desta vez é o mais nefasto da história recente com consequências imprevisiveis a nível social, isso é que me assusta...
thanks,my best regards, :ywink: |
Sim apesar de estarem a dever mais de 10 milhões de milhões de dólares (ou 10 triliões, ou 10.000.000.000.000), os EUA lá se vão aguentando com uma vida "boa" à custa do Dólar mas isso um dia vai acabar.
E há outra coisa, acho mesmo que, apesar de os USA continuarem praticamente a fazerem o que querem do mundo (quase praticamente), tendo até sido eles a provocarem a ruptura do Império Português e manipularem não sei quantos outros países no mundo, acho que só não foram mais longe devido à existência da Rússia. Os Russos, que não são também nenhuns santos (vivem, comem, bebem e respiram armas, por isso é que são tão bons a fazê-las), ao lançarem a maior bomba nuclear de todos os tempos há uns quase 50 anos, a Tsar Bomb, que era supostamente preparada para ter a força de 10.000 Hiroshimas e lançada com metade da potência (uma só bomba arrasaria o Reino Unido :lol:), fizeram os USA ver que não eram assim tão poderosos, e com a tal Guerra Fria foram confinados a certas áreas. Sou por vezes da opinião de que se pudessem os USA conquistariam o mundo aos poucos, e isso até se nota nas suas invasões a certos países ou deposição de governos, etc, e sabendo que em poucas décadas poderá existir luta por alimentos e água potável, e que a Amazónia possui uns + de 20% da água potável mundial, já andam a tentar tornar a Amazónia em Património Mundial, para mais tarde lá porem as patas, em muitos mapas já aparece como nem sendo do Brasil já. Basicamente, acho que andam a tentar conquistar o mundo aos poucos, nem que seja pela via económica, de uma forma semi-pacífica e alegando sempre defender os direitos humanos, que sabemos bem não ser assim pois a chacina da Ossétia do Sul pela Geórgia era defendida pelos USA. É um povo que no fundo, sem o próprio povo saber, vai agindo pela calada ao longo de séculos até conseguir o que quer. Por essa razão, fico feliz por os USA estarem a perder finalmente o seu domínio mundial em termos económicos (e outros), e este estar a distribuir-se melhor entre mais partes. Em breve pode ser que (antes da ascensão da China) a Europa seja o mercado mais internacional e poderoso do planeta, acho que temos condições para o ser. A China esqueçam que é forte e volumosa mas muito fechada (exceptuando a Minarquia de Hong Kong). E fico feliz pelo ao que parece fim do capitalismo selvagem, pois capitalismo é bom se for controlado, da forma como estava a ser, qualquer dia eramos todos escravos dos grandes grupos económicos, os próximos governos mundiais passariam a ser empresas como General Motors, AIG, Citigroup, Mc Donalds e coisas assim... :lol: Há que dar mais valor ao ser humano (e não esqueçamos, os animais e Natureza também), e não tanto às empresas e à procura desenfreada por lucro fácil. |
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