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Crashh 27-01-2009 07:01

Alguns efeitos da crise
 
E a crise continua...

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Empresas mundiais anunciam mais de 70 mil cortes de postos de trabalho num dia

Grandes empregadoras europeias, incluindo as holandesas Philips e o grupo financeiro ING, anunciaram hoje o despedimento de milhares de funcionários. No total, as notícias avançadas apontam para uma redução de 70,5 mil postos de trabalho, como uma forma de reduzir custos numa altura em que a economia mundial continua a deteriorar-se.

Dos mais de 70 mil postos de trabalho eliminados que já foram anunciados hoje, a maior percentagem pertence à Caterpillar. A maior fabricante de equipamentos para construção divulgou que vai reduzir 20 mil postos de trabalho, uma vez que a recessão está a prejudicar a procura por equipamentos de construção.

A Pfizer também anunciou um corte elevado de funcionários. A farmacêutica vai reduzir 19 mil lugares, o que corresponde a 15% da força de trabalho total, e ainda fechar cinco fábricas.

Também nos EUA a Home Depot afirmou que vai reduzir a sua força de trabalho em sete mil posições e ainda congelar o salário dos restantes trabalhadores. A continuação da crise imobiliária está a levar uma redução da procura de produtos para o lar.

Na área tecnológica, a Sprint Nextel pretende enfrentar a recessão económica através de um plano de redução de custos que inclui uma diminuição de oito mil lugares. Também neste caso foram suspensos os aumentos salariais.

Já no ING estão em causa estão sete mil trabalhadores que serão despedidos nas filiais de todo o mundo, no quadro de um programa de corte de gastos avaliado em mil milhões de euros.

O também grupo holandês Philips, maior produtor mundial de lâmpadas e um dos gigantes da electrónica de consumo, anunciou hoje que vai suprimir seis mil empregos em todo o mundo em 2009. A reestruturação deverá permitir ao grupo, que emprega 121 mil pessoas, economizar cerca de 400 milhões de euros por ano a partir do segundo trimestre de 2009.

Já na semana passada, havia sido comunicado que a Philips iria encerrar até ao final deste ano a sua última fábrica em Portugal, de controlos remotos, em Ovar, deixando no desemprego cerca de 70 trabalhadores.

Ainda na Europa, a fabricante de aço Corus, a segunda maior do “Velho Continente”, anunciou que vai reduzir em 3.500 o número de postos de trabalho da empresa. A maioria dos cortes vão ser efectuados no Reino Unido, numa altura em que a procura de aço está a diminuir.

Já o porto de Dubai, que figura no top-10 dos mais movimentados do mundo, deu hoje conta de que terá de por travões aos investimentos planeados, devido à quebra de actividade.

A DP World está assim a recorrer a medidas para reduzir as despesas e embora não tenha anunciado cortes de postos de trabalho, sublinhou que não contratará mais funcionários.
In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=351016]Jornal de Negócios[/url]

Desemprego a aumentar...

Na Bolsa ainda há quem faça lucros fáceis. :)

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Barclays dispara mais de 70% depois de rejeitar nacionalização

Os títulos do Barclays dispararam mais de 70% na sessão de hoje depois dos responsáveis do banco terem anunciado que não vão aceitar dinheiro do governo inglês e que foram efectuadas amortizações de 8,5 mil milhões de euros. O desempenho de hoje surge num dia em que o sector da banca também regista uma forte valorização.

Os títulos do Barclays dispararam 73,24% para os 88,7 pence, depois de já terem chegado a ganhar quase 78%. A valorização de hoje surge depois do banco ter acumulado uma desvalorização de mais de 66% neste mês, no mercado londrino, com os investidores a temerem as condições financeiras da instituição.

Hoje foi conhecido que o banco rejeitou a ajuda do governo inglês, o que contraria as notícias que foram divulgadas na semana passada e que mostravam a necessidade da instituição recorrer aos apoios do governo.

O Barclays anunciou também hoje que as receitas estão a aumentar e que estas excluem a necessidade de aumentar capital.

Os responsáveis do Barclays anunciaram que o banco de investimento e os activos adquiridos no ano passado do Lehman Brothers Holdings North American, estão a animar os resultados do Barclays, levando a que as “receitas recordes” sejam superiores às amortizações.

“Estes dados demonstram que apesar de termos sido fortemente afectados pela crise de crédito, a nossa geração de rendimento esteve em níveis recordes em 2008 o que nos permitiu suportar este impacto e ainda produzir fortes lucros”, afirmou o “chairman” Marcus Agius e o presidente executivo John Varley numa carta aos investidores, citada pela Bloomberg.

O Barclays vai anunciar os seus resultados de 2008 a 6 de Fevereiro, tendo antecipado a data da apresentação, originalmente prevista para 17 de Fevereiro. O banco tinha já anunciado que os lucros antes de impostos seriam superiores a 5,3 mil milhões de libras (5,6 mil milhões de euros).

Banca europeia avança mais de 7%

O índice Dow Jones para a banca europeia subiu hoje mais de 7% animado não só pelo Barclays mas também pelas medidas adoptadas pelas instituições da Europa. O sector da banca foi aliás o principal responsável pela forte valorização das praças europeias.

O índice pan-europeu Stxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, valorizou hoje 3,26% para os 1.963,79 pontos, numa sessão em que as restantes principais praças registaram ganhos entre os 2% e os 5%.

Entre os títulos da banca que estiveram em destaque na sessão de hoje estão os do ING que apesar de ter registado prejuízos de 3,3 mil milhões de euros no quarto trimestre, apresentou algumas medidas para superar as condições económicas desfavoráveis.

O banco holandês anunciou que vai eliminar 7 mil postos de trabalho e que o presidente executivo Michel Tilmant vai ser substituído. Estas medidas levaram as acções do ING a subir 27,75% para os 6,74 euros.

O BNP Paribas também anunciou prejuízos no quarto trimestres. Os números hoje anunciados foram aliás os primeiros prejuízos do banco desde que foi criado em 1999. O banco francês obteve um prejuízo de 1,4 mil milhões de dólares no quarto trimestre devido às perdas registadas na unidade de banca de investimento.

No entanto o banco anunciou que para reduzir custos, está a negociar uma fusão da sua unidade de gestão de activos com o Credit Agricole, o que também está a contribuir para o desempenho positivo dos títulos na sessão de hoje.

O BNP Paribas avançou 16,93% para os 25 euros.
In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=351032]Jornal de Negócios[/url]

E quanto a Richard S. Fuld, antigo presidente da Lehman Brothers, as dificuldades continuam, é cada vez mais alvo de investigações como todos os outros... Isto faz-me pensar, como andará o Maddoff? :lol:

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Antigo presidente da Lehman vende casa à mulher por 10 dólares

O antigo presidente do Lehman Brothers, Richard S. Fuld Jr., vendeu a sua mansão na Florida à mulher por 10 dólares, quando esta tinha sido adquirida por 13 milhões de dólares há cinco anos.

Os dados das autoridades da Florida mostram que Fuld vendeu à sua mulher Kathleen a mansão que tinham adquirido por 13,75 milhões de dólares em Março de 2004, por apenas 10 dólares, segundo refere o “New York Times”.

Fuld tem estado a ser inspeccionado pelas autoridades federais norte-americanas desde que o Lehman declarou falência em Setembro de 2008, tendo sido ouvido pelo Congresso dos EUA no ano passado.

Esta medida eleva as expectativas de que o antigo responsável do banco esteja a evitar que possíveis processos judiciais lhe retirem a propriedade.

“Este é o truque mais velho dos livros” afirmou o advogado Eric S. Ruff da Ruff & Cohn citado pelo “New York Times”. O advogado acrescentou ainda que “é comum quando se ouvem os pés dos nossos credores a aproximarem-se.”

No entanto, esta medida poderá não ser suficiente para evitar que lhe seja retirada a propriedade, caso surja essa decisão judicial, uma vez que aquela não é a residência do casal, sublinhou ainda Ruff.

O advogado contactado pelo New York Times destaca ainda o facto de uma venda em valor muito inferior ao esperado poder ser considerada fraudulenta, salvaguardando que o pagamento de 10 dólares pode ser apenas uma parte do pagamento.
In [url=http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=351050]Jornal de Negócios[/url]


A vida não está fácil para todos...

Crashh 29-01-2009 03:04

Mais um apanhado em tempos de crise
 
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Ex-vice-presidente da AIG é condenado a quatro anos de prisão

WASHINGTON (AFP) — O ex-vice-presidente da seguradora americana AIG, Christian Milton, de 61 anos, foi condenado a quatro anos de prisão, nesta terça-feira, anunciou o Departamento de Justiça.

Milton foi declarado culpado em fevereiro de 2008, por um tribunal federal, de "complô", "fraude em depósitos", "declarações falsas à SEC" (a comissão que regula o setor financeiro nos EUA), entre outras acusações.

Além dos quatro anos atrás das grades, aos quais se sucederão dois de liberdade condicional, Milton terá de pagar uma multa de 200.000 dólares.
In [url=http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5g--r1qkjCDtRiAlOfudev8yVCZrQ]AFP[/url]

Mais um dirigente a ir preso. O curioso é que com tanto dinheiro envolvido, tando prejuízo causado e efeitos na economia, e só leva 4 anos de prisão. Também aos 61 anos devem custar a passar. :ylol:


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