Efeito da paralisação !
Era bom que se pensasse muito bem antes de se efectuar qualquer paralisação \ greve em Portugal. A Noticia que se segue mostra bem os efeitos nefastos que a recente paralisação de camionistas trouxe ao país e a todos nós :
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Dados da ACAP
Paralisação dos camionistas provoca forte queda na produção automóvel em Junho
A produção automóvel em Portugal baixou no mês de Junho de 2008 face ao mês homólogo de 2007. Foram produzidos 13.490 veículos automóveis, o que correspondeu a um decréscimo de 19,4%, motivado em grande parte pela paralisação dos camionistas.
A produção automóvel em Portugal baixou no mês de Junho de 2008 face ao mês homólogo de 2007. Foram produzidos 13.490 veículos automóveis, o que correspondeu a um decréscimo de 19,4%, motivado em grande parte pela paralisação dos camionistas.
Parte desta redução é explicada pela greve dos camionistas em Portugal, Espanha, França e outros países da Europa, que levou a que a Autoeuropa, por exemplo, tivesse uma queda de 32% na sua produção no mês de Junho.
No dia 13 de Junho, devido ao atraso na entrega de componentes retidas em Espanha, a fábrica de Palmela accionou um “down day” (dia de paragem) e os trabalhadores ficaram em casa.
Os “down days” fazem parte de um acordo celebrado há dois anos na Autoeuropa, quando os trabalhadores aceitaram não ser aumentados para evitarem despedimentos, tendo direito a dias de paragem em troca.
Em termos acumulados, no primeiro semestre do ano saíram das linhas de fabrico nacionais 92.540 veículos, menos 2,9% do que no mesmo período do ano anterior.
Em Junho de 2008, à excepção da produção de veículos pesados, que cresceu 5%, a produção dos restantes tipos de veículos registou decréscimos face ao mês homólogo do ano anterior, sendo que a produção de veículos ligeiros de passageiros teve uma acentuada redução de 23,5% e a de veículos comerciais ligeiros diminuiu 3,8%, sublinha a ACAP.
Em termos de variação da produção acumulada no primeiro semestre de 2008, registou-se um decréscimo de 4,7% na produção de veículos ligeiros de passageiros e acréscimos de 1% e de 15,4% na produção de comerciais ligeiros e veículos pesados, respectivamente.
Do total de veículos produzidos em Portugal no período em referência, 89.717 destinaram-se ao mercado externo, ou seja 96,9%, enquanto que apenas 3,1% dos veículos foram comercializados no mercado nacional.
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JN
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