BCP - Análise Técnica
O Banco BCP foi o vencedor da análise semanal. Protagonista de uma das maiores desvalorizações bolsistas de que há memória na nossa praça, este título chegou a desvalorizar 98% face ao seu valor no final do anterior ciclo ascendente. Se não tem sido um exemplo de lucro rápido, que seja pelo menos um exemplo para os buy & holders, que compram na esperança (tantas vezes pouco fundada) de ver um título recuperar simplesmente porque já caiu demais. E a esmagadora queda nem tem sido o pior para os investidores de longo prazo, os sucessivos aumentos de capital e a contínua necessidade de reforçar um investimento perdedor podem levar até os mais avantajados ao desespero. Que o diga Joe Berardo, uma das maiores vítimas do BCP.
Confesso que ando há já algum tempo de olho no BCP. A instituição tem vindo a ser ridicularizado em praça pública durante os últimos anos, até as pessoas que não percebem absolutamente nada de mercados sabem que investir neste banco é um péssimo negócio. Isso atrai-me! Diz-me que o potencial de queda que incendiou esta fogueira durante anos, as acções detidas por milhares de clientes do banco que foram "persuadidos" a comprá-las e que depois se foram despachando delas, já estarão provavelmente vendidas. Indo à técnica, os sinais de compra efectiva para um horizonte de longo prazo ainda não surgiram. Nos últimos meses pensei que iamos assistir a um fundo em U. Gorada essa possibilidade após o impacto com a zona de resistência ponderei a activação de um massivo cup & handle. O que é facto é que esta teimosa zona de resistência (construída tendo por base uma quebra de 57% em pouco mais de 3 meses) tem impedido a activação de qualquer padrão de inversão. Se nos focarmos no curto/médio prazo, a linha de tendência que vinha a acompanhar a descida desde o início do ano foi recentemente quebrada em alta com algum volume. Mas a inactivação do padrão de lower-highs que vinha a desenhar-se (ainda por cima com alto volume) deixou-me um pouco de pé atrás. Actualmente, e apesar dos sinais interessantes, uma nova queda até à zona dos 8 cêntimos não pode ser descartada. Pessoalmente entraria no BCP se a zona de resistência fosse quebrada em alta de forma efectiva e se a minha teoria quanto à inversão de médio prazo no mercado português não se chegar a verificar. Uma entrada neste momento não seria, de todo, prudente. Uma entrada após a eventual quebra em alta da zona de resistência será muito mais prudente e não menos lucrativa, já que existe uma subida potencial de 180% até à próxima resistência! Irrealista? Talvez, mas os mercados são imprevisíveis.... |
Viva Tiago!
Obrigado pela Análise. Bastante pertinente :) |
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BCP E A MELHOR COMPRA
O BCP neste momento e a melhor compra para duplicar os rendimentos a longo prazo visto que NUNO AMADO PRESIDENTE DO BCP tem arrumado a casa e corrido com as antigas escumalhas do banco
para quem investe para rendimento de dividendos nao e a melhor opcao justiceiro |
O vencedor da sondagem semanal foi o BCP. Desde a última análise que lhe fiz, em Agosto deste ano, pouco mudou na minha opinião. O banco mantém-se numa longa caminhada em forma de consolidação e ainda não é possível antecipar um eventual breakout.
Tecnicamente o BCP é uma dor de cabeça para mim já que despreza totalmente o padrão de mínimos e máximos relativos, o meu guia de negociação. Segue no entanto com algum rigor padrões técnicos, suportes e resistências! Um possível cup & handle tem-me feito vigiar atentamente o título, na esperança de um breakout ascendente. Infelizmente, à medida que o tempo vai passando, vão-se desvanecendo as minhas exigentes expectativas no que respeita a essa possibilidade. Decidi redesenhar a zona de resistência, ajustando-a ao período temporal mais próximo e tornando-a assim mais válida do ponto de vista psicológico. Mesmo que deixemos de considerar como válida a activação do cup & handle podemos ainda assim contar com uma subida considerável caso esta zona de resistência seja quebrada em alta. Até à zona dos 32 cêntimos não existe qualquer resistência adicional e a que existe nesse ponto é já tão antiga que não merece muito mais do que uma simples referência. Dito isto, parece-me provável do ponto de vista técnico que o caminho no longo prazo seja para cima. A tendência fortemente descendente que marcou o período 2007-2012 parece ter finalmente estagnado e a quebra da resistência assinalaria em definitivo o bull mode do BCP. Até que tal aconteça parece-me precoce arriscar uma entrada (até porque estamos a 5% de distância desse marco), já que não será ainda de descartar nova retracção à zona dos 8 cêntimos no curto/médio prazo. |
bcp acima de 18 centimos
olá amigos
vamos ver se o BCP conseguiu reduzir as dívidas nos primeiros 9 meses de 2013 se isso por acaso acontecer e muito positivo pois seria 2014 muito melhor que levaria o BCP acima de 18 cêntimos no final de 2014 |
O BCP foi o grande vencedor da análise semanal. E outra coisa não se esperava, depois de uma subida de 40% após o breakout! Tendo o BCP vindo a ser exaustivamente analisado nos últimos meses, vou-me focar hoje sobretudo no curto prazo, que será o timeframe mais importante para quem está actualmente dentro (para uma contextualização de longo prazo ver a última análise semanal).
No curto prazo, e como já referi, o breakout da zona de resistência foi absolutamente explosivo. Confesso que não estava à espera de uma reacção tão violenta, apesar de esperar uma subida rápida de uns 15 ou 20%. Estas reacções geralmente são tanto mais bruscas quanto maior for a tensão acumulada e neste caso havia tensão acumulada em redor do marco dos 11,5 cêntimos pelo menos desde o início de 2013! A pergunta do dia será: "E o que esperar do seu comportamento futuro?". Já o disse e repito, depois do breakout fiquei bullish no BCP e estou dentro desde essa altura. Não existem quaisquer resistências acima do actual valor, o que lhe confere uma grande liberdade de movimento, mas não existem também suportes de relevo próximos, o que condiciona a negociação por falta de referências. Uma correcção a estes níveis não será de descartar, já que é normal assistirmos a uma tomada de mais-valias quando ocorre uma subida muito brusca, e a falta de resistência obriga a que estas tenham de vir a ser criadas. Por outro lado, as subidas bruscas dão nas vistas, o que traz mais intervenientes para o mercado. É totalmente impossível para já tentarmos antecipar onde abrandará este movimento. Não há indicador que no-lo diga, e uma saída precoce só porque já subiu demais poderá condicionar todo o potencial de lucro. Só por curiosidade, para os amantes de indicadores, o BCP está sobrevendido desde o dia do breakout! Quem desse demasiada importância a esses indicadores nunca teria comprado no breakout. No que me toca, o que farei? Diz-se em Wall Street que não se deve virar costas a um lucro rápido. Eu concordo, mas também concordo com o adágio que defende a não limitação dos ganhos. Então, o que faço nestas situações? Geralmente meto um stop que me permita trancar uma parte do lucro mas que permita ainda assim a livre oscilação do mercado. Temos actualmente um ténue suporte nos 14,2 cêntimos e será essa zona a minha referência em termos de stop. É distanciada o suficiente da zona de cotações para permitir ao mercado respirar (13,2%) mas lucrativa o suficiente para não incorrer num golpe psicológico em caso de inversão (20%). Como já referi muitas vezes, eu sigo uma estratégia muito pessoal e adaptada ao meu processo e timeframe de negociação, que não se adapta certamente a grande parte dos investidores. Não deve por isso ser replicada, apenas a partilho para satisfazer a curiosidade de quem mo pergunta com alguma regularidade. Existe ainda outra alternativa, talvez mais viável para quem não aguente um potencial de perda de 13%. É o scaling out da posição, estratégia que eu tantas vezes abordo nos workshops. Neste caso em concreto a estratégia consistiria num alívio parcial da posição (25%, 50%, depende) nesta zona ou um pouco mais acima, reduzindo-se o montante total exposto até uma zona de maior conforto psicológico. Estratégia que não deve ser seguida é a venda total da posição "só porque já subiu muito". Nunca se sabe até onde se pode prolongar um movimento bullish, e ver uma posição que vendemos continuar a subir depois da nossa decisão é quase tão doloroso e marcante a nível psicológico como ver cair uma posição que acabamos de comprar. Não se brinca com a psique da negociação! |
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